Projeto de readequação das áreas de risco

Balneário Camboriú – O planejamento urbano é a principal ferramenta para impedir o crescimento desordenado do município e evitar prejuízo ambiental com residências em localidades invadidas. Toda população sofre consequencias com casas construídas em áreas de risco. A Prefeitura de Balneário Camboriú em parceria com governo federal desenvolve atualmente um projeto para readequar habitações instaladas em terrenos sem escritura e não previstos no Plano Diretor local.

O projeto aprovado pela Caixa Econômica Federal (CEF) chegou à etapa final de análise na terça-feira (16). Um técnico da agência esteve no município para avaliação do terreno onde serão construídas residências para fixar famílias que serão alocadas de diferentes áreas de invasão como a rua Panamá, no bairro das Nações, e o loteamento Jardim Denise, no bairro São Francisco de Assis, conhecido como Barranco.

A proposta contará com investimentos de R$ 7,8 milhões do governo federal, subsidiados pelo Ministério das Cidades; além de R$ 1,8 milhão para a construção das casas e R$ 1,5 milhão para compra do terreno, pagos pelo município. O prefeito Edson Renato Dias pretende instalar os moradores em habitações localizadas em uma área de 35 mil/m², no bairro da Barra.

Jardim Denise
O risco de desabamento de uma pedra de aproximadamente 80 toneladas em casas construídas em áreas de risco no loteamento Jardim Denise, no bairro Barranco, provocou no dia 27 de maio deste ano a retirada de oito famílias do local para moradias provisórias. As pessoas foram transferidas para quitinetes na Rua 3700, no centro da cidade, depois de terem desafiado a natureza com construções irregulares.

As famílias reivindicam o retorno às casas localizadas em área de invasão e denunciaram essa semana aos órgãos de imprensa supostos furtos ocorridos nessas moradias, mas a Administração foi advertida de que não será possível devolver a residência irregular.

ai/uno

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