São Lourenço do Oeste – Este foi o tema do 1° Seminário “Cidade Sustentável” realizado em São Lourenço do Oeste promovido pela Prefeitura Municipal, coordenada pela Gerência de Habitação e com a participação efetiva da Comissão Organizadora.
O evento aconteceu nos dias 26 e 27 de novembro com a assessoria de Ilse Oya do Ministério das Cidades, André Miquelantes, engenheiro sanitarista da FECAM e Alfredo Fuchs ambientalista do Instituto Casa Viva.
De acordo com a avaliação do público presente o evento atendeu as expectativas tanto de público, organização e das assessorias. O tema não é novo e nem exclusivo do evento, mas trouxe a tona, a realidade e os problemas relacionados ao meio ambiente, desafios a serem enfrentados e também a possibilidade de ações concretas tanto por parte do poder público como pela sociedade no que diz respeito ao cuidado da casa que é de todos, o Planeta Terra.
Como foi o primeiro evento realizado, também houve imperfeiçoes que precisam de superação e ajustes: o mês de realização não foi o mais adequado; pouca presença no evento de autoridades constituídas, de profissionais da área de engenharia e arquitetura, e do setor comercial e industrial. Estes pontos fracos deverão ser superados nos próximos eventos. Vai depender da consciência de cada um e do compromisso que se tem sobre o tema.
A presença de representantes do Ministério das Cidades onde está vinculada a Secretaria Nacional de Habitação trouxe além da assessoria do evento, orientações claras e seguras de como implementar as diversas modalidades do Programa MCMV em nosso município, mas para isso o município tem que ser parceiro. Recursos existem. O que é preciso é decisão política. Querer fazer.
Tanto no sentido da sustentabilidade quando dos Programas Habitacionais Sustentáveis ficou claro que a partir das palestras que todos nós precisamos sair do convencional, que de certo modo nos acomoda, nos torna pouco criativos. Precisamos nos desafiar para o novo. Precisamos fazer a diferença, mesmo que seja com ações simples, pequenas, mas que podem impulsionar para ações maiores, mais complexos. O que não se pode fazer é ficar parado vendo o bonde passar.
João Antonio Garcias
ai/UNO