Porto de Itajaí no Movimento Nacional em Defesa da Saúde Pública

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Itajaí – O Movimento Nacional em Defesa da Saúde Pública (Saúde+10) vem ganhando força em todo o Brasil. O Projeto de Lei de Iniciativa Popular visa assegurar 10% da receita bruta da União à saúde pública, que hoje não passa de 4%. Para ter representatividade no Congresso Nacional são necessárias 1,5 milhão de assinaturas. Em Santa Catarina já foram coletadas 53 mil assinaturas e em âmbito nacional, cerca de 700 mil.

Itajaí já aderiu a essa mobilização. A prefeita em exercício, Dalva Maria Rhenius, deflagrou na manhã desta terça-feira uma campanha de mobilização junto ao seu secretariado e dirigentes de autarquias e outros órgãos municipais e busca ainda parceria com o Legislativo Municipal e com a Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores de Itajaí.

“Cada secretário recebeu um envelope com cópias do formulário para preencher e incentivar seus colaboradores e familiares a preenchê-los, afinal, antes de pedir o apoio da população, precisamos fazer o dever de casa e iniciar esta mobilização dentro da Gestão Municipal”, afirmou a prefeita.

“No Porto de Itajaí a ação será divulgada entre todos os colaboradores e também serão montados três postos para coleta de assinaturas, um na Gerência de Recursos Humanos, um no Setor de Cadastramento e outro no Ambulatório, para que possamos colher assinaturas não apenas de nossos colaboradores, mas também dos usuários do Porto”, explica o superintendente Antonio Ayres dos Santos Júnior.

Segundo proposta orçamentária enviada ao Congresso Nacional e aprovada pela Comissão Mista de Orçamento a estimativa de receita bruta da União é de R$ 1,23 trilhão para 2013, equivalente a 24,7% do Produto Interno Bruto (PIB).

O “Saúde mais 10” também reivindica o reajuste em 100% da Tabela SUS. O movimento, iniciado por um grupo de representantes de Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Estado de São Paulo, tem como objetivo mobilizar e buscar uma resolução aos problemas enfrentados por instituições filantrópicas de saúde, cujas finanças correm sérios riscos de entrar em colapso, caso nenhuma medida seja tomada.

João Henrique Baggio
ai/UNO