quarta-feira, novembro 12, 2025

Depende de liberações da Fatma e da Caixa para a drenagem do Rio Piçarras acontecer

Piçarras – Investimentos de R$16milhões devem acabar com os alagamentos para mais mil famílias
O Governo Municipal de Balneário Piçarras aguarda a aprovação do plano de trabalho e a liberação do licenciamento ambiental para dar início as obras de drenagem do Rio Piçarras. Para evitar novas enchentes e tornar-se navegável novamente, o único manancial de água para os municípios de Balneário Piçarras e Penha precisa ser dragado.

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A obra irá garantir o fim dos alagamentos, sobretudo nos bairros Nossa Senhora da Paz, Santo Antônio e no Centro, um investimento de R$16 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC Drenagem. Para que os recursos, liberados pelo Ministério das Cidades em junho, sejam transferidos para o Governo Municipal, o projeto precisa ser aprovado pela Caixa Econômica Federal. “Eles analisam a viabilidade, os custos e a eficiência da obra antes de repassar esse dinheiro”, explica o prefeito municipal Umberto Luiz Teixeira.

Os impactos ambientais causados pela obra são analisados pela Fundação do Meio Ambiente, a Fatma. Os técnicos da autarquia estadual estudam os danos ambientais e os benefícios que a obra pode causar à natureza e à população ribeirinha. “Sabemos que a obra é primordial também para a recuperação dos manguezais e dos biomas que foram comprometidos pelo crescimento desordenado”, afirma o prefeito.

O projeto




O plano para execução da obra foi elaborado em fevereiro, quando a cidade começava a se recuperar dos estragos causados pelas enxurradas de 2008. O projeto prevê o uso de draga de sucção e recalque e de uma escavadeira hidráulica para retirar do fundo do rio areia e sedimentos que dificultam a vazão da água da chuva.

 A obra será executada será executada a partir da altura da estação de tratamente da Casan, no interior no município, onde a vazão d'água é menor. Com isso, o Governo Municipal espera reduzir os impactos das enxurradas para 1,2 mil famílias que vivem nas proximidades das margens dos dois rios.

O açoreamento do Rio Piçarras também trouxe conseqüências negativas para os pescadores da comunidade. De acordo com o presidente da Colônia de Pescadores Z-26, Júlio César Teixeira, muitas embarcações ficam encalhas nos bancos de areia. “Os mais antigos, que já conhecem o nosso rio, sabem desviar dos pontos mais críticos, mas muitos outros já tiveram prejuízo”, conta.

Sem dragagem há mais de vinte anos, o Rio Piçarras não tem condições de navegação em muitos pontos, uma situação que piora com as chuvas. "A sobreposição de materiais nas margens do rio está acabando com a vida. Em muitos pontos a erosão causada pela retirada da mata ciliar aumentou ainda mais o assoreamento", constata o diretor de urbanismo da Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente, André Serafim. De acordo com o arquiteto, a falta de drenagem e a ocupação desordenada foram os principais responsáveis pelos alagamentos na cidade durante as enxurradas do verão.




Fonte: Assessoría de Imprensa

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