quinta-feira, fevereiro 6, 2025

Companhia de dança S”poart e Cia Discípulos do Ritmo abrem o 27º Festival de Dança

Joinville – A energia da companhia francesa S”poart e da companhia brasileira Discípulos do Ritmo vai tomar conta do Centreventos Cau Hansen, na noite de 15 de julho e marcar a abertura do 27º Festival de Dança de Joinville. Indicada pela Bienal de Lyon, o principal festival de dança contemporânea da Europa, a S´poart apresenta o espetáculo ” In Vivo” , do coreógrafo francês Mickaël Le Mer.

“In Vivo”, significa “no interior do ser vivente”.  E é esta viagem interior que a S´Poart traz ao palco, mostrando um pouco da história da companhia, o trabalho de pesquisa de seus integrantes, suas dúvidas e questionamentos.  “A história da companhia, é a história dos humanos” diz Mickaël Le Mer, o coreógrafo. Os bailarinos constroem, desconstroem, se posicionam, se questionam internamente, saem de si mesmos, se olham, se posicionam no grupo, superam obstáculos, escalam, descem e sobem novamente, fugindo ao convencional.

Fundada em 1996,  a S”poart tornou-se companhia profissional em 2001 e está localizada em la Roche sur Yon, em Vandée, na França.  Segundo seus participantes, o nome não deve ser lido literalmente, mas pronunciado como esperança. “A esperança, quando começamos, de fazer de nossa dança, baseada na performance, um espaço de expressão e de criação”, diz o coreógrafo.

Discípulos do Ritmo trazem “Geometronomics”

Criada e dirigida por Frank Ejara, que há mais de 20 anos  desenvolve estudos sobre as origens e bases das danças urbanas, a Cia Discípulos do Ritmo reúne alguns dos principais bailarinos do gênero no País,  é uma das mais respeitadas no hip hop nacional e já levou sua dança em turnês pelo Brasil e para diversos países da Europa. Agora, traz ao Festival de Dança de Joinville o espetáculo “Geometronomics”, do coreógrafo Niels “Storm” Robitzky.

Em “Geometronomics”, Storm se interroga sobre a dinâmica das formas geométricas e rítmicas, traçando um paralelo entre o círculo (ponto de convergência de toda forma geométrica completa, figura unipresente e infinitamente articulável) e as evoluções dos B-Boys, que têm em sua dança sequências de movimentos rotativos,  onde o corpo gira em torno de seu eixo e as pernas descrevem uma forma orbital em torno do centro.

O coreógrafo brinca com a abundância de movimentos que formam o círculo e, na sua realização, os transforma em mensagem portadora de sentido.  Outros estilos do Hip Hop também integram a peça, como Locking e Popping.

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