Joinville – É uma iniciativa de ofertar para as crianças da rede pública municipal atividades socioculturais e desportivas no contra-turno às aulas. Nesse ano, funcionará como piloto tendo constante acompanhamento e avaliação posterior a sua implantação. É uma ação articulada com a Secretaria de Assistência Social, Fundação Cultural e Fundação Municipal de Esportes.
Qual o objetivo?
Oportunizar ao aluno desenvolvimento de habilidades capazes de resgatar a valorização pessoal e o exercício da cidadania com a participação em atividades físicas, artísticas e culturais. Além disso, há um melhor aproveitamento do espaço escolar e comunitário.
Nesse sentido, o projeto está estruturado de forma que as atividades se articulem entre si. Para esse primeiro momento – fase de implantação – o conteúdo escolhido foi selecionado tendo em vista sua importância no desenvolvimento cognitivo e cultural dos estudantes.
Quais as opções oferecidas?
As atividades oferecidas na lógica de oficinas são: xadrez, ateliê de arte (arte visual), dança e coral. O trabalho de dança e canto resgatam o folclore e a música popular brasileira. As oficinas têm duração de 1h30, sendo possível que cada aluno participe de duas.
O xadrez desenvolve a concentração e memorização, raciocínio lógico e tomada de decisões. A arte potencializa a percepção, sensibilidade, reflexão, imaginação e exercita modos de expressão e comunicação. A dança integra e socializa, contribuí para o crescimento do aluno. O canto proporciona conhecimento vocal, melhora dicção, afinação, a voz e desenvolve habilidades respiratórias.
Quem são os profissionais envolvidos?
Os professores de cada escola pólo foram escolhidos pela equipe técnica da Secretaria de Educação tendo como base o currículo, o desempenho e o interesse em participar de atividades socioeducativas. Todos os profissionais recebem formação continuada em serviço por meio da Casa da Cultura e Fundação Municipal de Esportes.
Quantas escolas envolvidas?
Serão oito espaços. São denominadas escolas pólos porque irão atender além de seus alunos, estudantes de aproximadamente 30 escolas municipais próximas. Isso irá fortalecer a idéia de educação em rede. As unidades foram escolhidas de acordo com o espaço físico amplo e regionalização, ou seja, presença em todas as regiões da cidade.
Quais são os oito pólos e as escolas participantes?
– Escola Nelson de Miranda Coutinho que receberá alunos das escolas João Costa, Ada Sant”Anna e Saul Sant”Anna;
– Escola Hans Dieter Schmidt que atenderá estudantes das escolas Rosa Maria Berezoski, Sylvio Sniecikovski e extensão do Hans Dieter;
– Escola Baltazar Buschle que atenderá alunos das escolas Sadalla Amim Ghanem, João Bernardino e Orestes Guimarães;
– Escola Eladir Skibinski atenderá alunos das escolas Hilda Anna Krisch eLaura Andrade;
– Escola Joaquim Felix Moreira atenderá somente alunos da sua unidade que tem elevada demanda;
– Ceape de Pirabeiraba que irá atender oito escolas da área rural;
– Cras do Morro do Meio que irá atender alunos das escolas Elizabeth Von Dreifuss e Rubem Roberto Schmidlin.
Quantos alunos vão participar?
No momento não é possível prever o número de alunos participantes, pois cada oficina tem vagas distintas e o projeto é piloto. Inicialmente com capacidade para atender mais de 2 mil crianças. Está em ação o processo de inscrição. Cada escola pólo e as demais envolvidas estão com a documentação para realizar inscrições.
Como será a seleção dos alunos?
As inscrições serão abertas para todas as crianças interessadas. Cada aluno deve procurar o serviço de orientação da escola para se inscrever. A partir do interesse da criança e da família é realizado o cadastro e firmado o compromisso para permanência dele no projeto.
Possibilidade de ampliação para 2010?
A ampliação será gradativa. O “Saber e Acontecer, Educação em Tempo Integral” tem de estar em todas as escolas. Paralelamente, ampliar o número de atividades para implantar escola de período integral.
Fonte: Assessoría de Imprensa