Reciclagem da lâmpada fluorescente deve ser feita com segurança

São Bento do Sul – As lâmpadas fluorescente surgiram em 1938, mas somente agora é amplamente utilizada, sendo uma opção mais interessante se comparada com as incandescentes, pois potencializam a iluminação e duram mais tempo, mas sem dúvida são procuradas pelo baixo consumo de energia, ou ainda por ser ambientalmente correta. Mas quando descartada de forma incorreta torna-se a grande vilã do meio ambiente, pela contaminação de diferentes elementos entre eles: cádmio; antimônio; cromo ou ainda o mercúrio, este último, com efeito cancerígeno e ainda é perigoso pois se perpetua na cadeia alimentar.
 
Portanto um peixe contaminado transfere ao seu predador, que pode ser o próprio homem. Podendo ainda causar danos no fígado, desenvolvimento de fetos, irritabilidade e problemas de audição e visão, entre outros. As lâmpadas devem ter disposição final correta e a Lei Estadual nº 11.347 de 2000, estabelece as diretrizes, onde o vendedor deve receber e encaminhar pra reciclagem, sendo uma responsabilidade dos fornecedores das lâmpadas.
 
O comércio que vendeu e não recebeu ou ainda procedeu o descarte de forma incorreta, sofre as penalidades do orgão ambiental, a Fatma, conforme especificado na lei. Preocupados com a destinação final das lâmpadas fluorescente uma equipe multidisciplinar composta pelo Assessor de Gabinete Jayme Fuck; Diretor de Defesa Civil Aluisio Moreira; Diretor de Meio Ambiente Marcelo Hübel e pelo Gerente de Negócios do CDL Gilmar Foitt, visitaram as instalação da Bulbox, na cidade de Camboriú, em Santa Catarina.
 
A empresa existente há três anos apresenta um atendimento diferenciado, por atender o cliente com uma unidade móvel. Um furgão equipado com o sistema Bulbox, tritura e descontamina as lâmpada fluorescentes. Os elementos químicos dispersivos são absorvidos por filtros diferenciados por aperção a vácuo. O material restante é comprovadamente evidenciado de qualquer contaminante, sendo então destinado para reciclagem, sendo o vidro o maior volume.
 
O Sistema Buldox oferece proteção e segurança ao operador e não tem riscos ao meio ambiente. A empresa possui certificação ambiental e atende atualmente diferentes empresas. A aproximação da Prefeitura e CDL teve por primeiro propósito conhecer o método e avaliar os ganhos econômicos pelo atendimento móvel, sem comprometer o deslocamento das lâmpadas e o risco de acidentes ambientais. “A viabilidade de organizar uma ação coletiva de destinação final das lâmpadas favorece a redução do custo final e melhora a eficiência de atendimento ao pequeno gerador de lâmpadas, entretanto também pode atender empresas de maior porte pois o sistema absorve até 3000 lâmpadas por dia”, explica Marcelo.
 
Já segundo Aluisio Moreira Diretor da Defesa Civil, a Prefeitura trabalha com esta visão, de instrumentalizar todos os atores sociais, buscando incessantemente meios e caminhos para retirarmos a possibilidade das lâmpadas serem descartadas na natureza. Na atual administração, diversos programas voltados ao meio ambiente já foram implementados em parceria entre os Departamentos de Defesa Civil e Meio Ambiente, dentre eles podemos citar o "São Bento Sempre Limpa" o "SOS Rio Limpo", a Reciclagem do Óleo de Cozinha" o "Recicla CDL" entre outros.

AI/Redação 24 horas

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