quinta-feira, março 20, 2025

Projeto para recolher óleo utilizado na cozinha em Penha

 
Quatro pontos de coleta foram instalados na cidade ontem, dia 16, em evento incluso na programação de aniversário da cidade.

Penha – A Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável (Semde) lançou ontem, 16, o projeto de recolhimento de óleo utilizado na fritura de alimentos – ato que faz parte da programação de aniversário dos 56 anos de Penha. Inicialmente, quatro pontos foram instalados na cidade e estão prontos para receber o líquido, que deverá ser depositado nas urnas acondicionado em uma garrafa pet. O projeto cumpre exigências de lei municipal.

Os quatro locais de coleta são: Supermercado Bluville, Supermercado Provesi, Mercado Silva e Mercado Brás. Dentro de algumas semanas, os bairros de Gravatá e Santa Lídia também terão pontos para coleta do liquido que é extremante poluente. “É um projeto do poder público inédito na nossa cidade e que vai ao encontro das nossas políticas de sustentabilidade”, explica o secretário da Semde, Dorval Carvalho Gonçalves, o Duda.

De acordo com o prefeito, Evandro Eredes dos Navegantes (PSDB), em cada um dos locais de coleta, há um recipiente identificado para que a comunidade leve o líquido gorduroso em uma garrafa pet e deixe o material no local. “Além de ser um projeto que zela pelo meio ambiente, as próprias urnas – adquiridas com recursos públicos – são produzidas com material reciclável”, afirma. Elas foram construídas tubos reciclados de creme dental.

Segundo o vereador Claudinei Ruduitte Pressi (PSDB) – que é o autor da lei municipal que cria a coleta -, a intenção é iniciar com a implantação de coletores para contar com a participação da população e posteriormente abranger todos os estabelecimentos comerciais ou industriais, que gerarem estes poluentes. “O projeto visa, além de conscientizar a população no destino correto do óleo de cozinha, mas também condiciona os empresários que utilizam essa matéria prima a dar a destinação correta do óleo para que seja liberado o alvará sanitário de funcionamento”, explica Claudinei.

A Semde firmou convênio com a empresa Ita Resíduos, que ficará responsável pela destinação final e correta do óleo de cozinha. “Com isso, uma empresa especializada na coleta e reutilização desse material fará o recolhimento apropriado, evitando que o líquido contamine a natureza”, salienta Duda.

De acordo com a engenheira ambiental da Semde, Ana Paula dos Santos, o óleo de cozinha é altamente poluente. Cada litro derramado na pia, além de danificar a instalação hidráulica, é suficiente para poluir até um milhão de litros de água. O prejuízo não para por aí: jogado na natureza, o óleo utilizado em frituras provoca a morte de peixes e desequilibra o ecossistema.

Para buscar a conscientização da comunidade e o sucesso do projeto, a engenheira ambiental irá realizar pequenas palestras nas escolas da cidade. A ideia é apresentar às crianças a importante da destinação final correta e fazê-los levar a mensagem para dentro de casa, assim como foi feito como foi feito com o projeto de “Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos”.

LIXO ELETRÔNICO

A Semde também instalou uma urna de recolhimento de lixo eletrônico. Ela ficará na Loja Anjo Dourado e receberá especialmente pilhas, baterias, equipamentos eletrônicos e similares. “À sua maneira, esses equipamentos também poluem o meio ambiente. Hoje, por falta de informação ou um local de destinação, esses materiais acabam no lixo comum”, finaliza Duda.

A LEI MUNICIPAL

Com o lançamento do projeto, o município deverá dar abrangência a legislação municipal, formando um cadastro junto ao departamento do Meio Ambiente, das empresas interessadas em realizar a coleta, tratamento e reciclagem de óleo e gordura de origem vegetal ou animal de uso culinário.

Segundo a lei, a empresa que operar os serviços no município deve dispor de recipientes que aceitam receber este resíduo das residências em embalagens fechadas e resistentes, retirando e dando destino final desta forma a outros recicláveis que também poluem o meio ambiente. “Os estabelecimentos comerciais ou industriais, que gerarem estes poluentes deverão depositar os resíduos em recipientes fornecidos pela empresa coletora, sendo condicionada a este procedimento para que possa receber a emissão ou renovação do Alvará sanitário”, explica Claudinei.

O estabelecimento comercial ou industrial também deverá apresentar declaração da empresa coletora, certificando ou atestando que o empresário efetua a coleta dos resíduos, bem como um registro de coleta contendo a data e quantidade.

Felipe Franco
UNOPress

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