Primeira reunião para Plano de Saneamento Básico é realizada no Planalto Alegre

Planalto Alegre – Os representantes do Poder Público e da Sociedade Civil de Planalto Alegre se reuniram nesta sexta-feira (26), no Centro de Referência e Assistência Social (CRAS), para a primeira reunião da comissão para o desenvolvimento do Plano Municipal de Saneamento Básico.
 
Durante a reunião, os representantes responderam questionários sobre resíduos sólidos, águas pluviais no interior, abastecimento de água no centro e esgoto sanitário. O objetivo dos questionários é coletar informações sobre todas as áreas do saneamento básico no município. Após serão realizadas análises, elaboradas tendências, propostas, o Projeto de Lei, aprovação das Leis e a Implantação do Projeto. Nesta última etapa a prefeitura se organiza para possibilitar a execução do Plano.
 
O prefeito Edgar Rohrbeck salientou que todos os municípios brasileiros deverão fazer o seu plano até 2011. Quem não possui o Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB), não conseguirá mais recursos junto ao Governo Federal para projetos na área de saneamento.
 
Rohrbeck comenta que a administração possui há dois anos um projeto para a rede de esgoto da cidade. Agora o projeto está protocolado no Ministério das Cidades e Funasa.  “E sem o plano não vamos conseguir executar o projeto”, salienta o prefeito. Além disso, há o projeto para a continuidade da rede de água da Cambucica. “Então é para ver a importância do Plano de Saneamento que além de possibilitar a busca de recursos, trará melhor qualidade de vida para nossa população”, enfatiza Rohrbeck.
 
Saneamento

Vários municípios catarinenses não possuem o plano e nem condições para a elaboração de um. Por isso, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS) está investindo na elaboração de PMSB em 179 cidades catarinenses, com população de até 10 mil habitantes. Planalto Alegre, com 2.639 habitantes é um desses municípios.
Saneamento Básico é o conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais. O correto gerenciamento desse sistema, baseado no desenvolvimento sustentável, favorece a qualidade de vida da população.
 
O Saneamento Básico no Brasil ainda não é adequado. Mais da metade da população não possui redes para coleta de esgotos e 80% dos resíduos gerados (efluentes) são lançados diretamente nos rios, sem nenhum tipo de tratamento.
 
Em Santa Catarina, o cenário é preocupante. Diagnóstico elaborado em 2006 (SDS/Prapem/Microbacias 2) comprova que 1,3 milhão de catarinenses não contam, oficialmente, com redes de abastecimento de água potável. A parcela da população estadual que não possui redes de coleta de esgotos é estimada em 5,1 milhões de pessoas, ou seja, 95,6% da população total de Santa Catarina.
 
Dados da Fundação Nacional da Saúde confirmam que, para cada R$ 1,00 investido no setor de saneamento básico, são economizados R$ 4,00 a área de medicina curativa.

Fonte: Assessoria de imprensa

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