Oportunidade para os detentos do presídio Santa Augusta

Criciúma – Uma fábrica para produção de lajotas, a mão de obra realizada pelos detentos, no regime semi-aberto, do presídio Santa Augusta. Cada três dias de produção reduz um dia de pena. Durante o dia de hoje (3), oito detentos trabalham desmontando o galpão, no antigo pátio de máquinas, para colocarem no presídio.

O projeto da fábrica foi elaborado pelo governo municipal, por meio da secretaria do sistema Viário, além de uma negociação com a direção do Santa Augusta. De acordo com o gerente do sistema, Ademir Milioli, falta fazer a terraplenagem nas dependências do presídio para iniciar a construção do galpão no local. “Essa estrutura foi montada com as telhas que eram do teatro municipal e os postes que seguram a estrutura eram de praças da cidade, agora serão novamente reaproveitados na fábrica”, comentou Milioli. 

Carlos*, 24 anos, foi preso por tráfico de drogas e associação, dos oito anos e seis meses de pena, já cumpriu dois anos e oito meses, há quatro meses está no semi-aberto, por bom comportamento. “Agora eu fico 45 dias no presídio e cinco dias posso ir para casa”, contou. “Essa vai ser uma oportunidade de trabalho e experiência para quando eu sair da prisão”.

Ainda hoje (3) o prefeito, Clésio Salvaro, juntamente com o vice-prefeito, Márcio Búrigo, secretário de estado de segurança pública e defesa do cidadão, Ronaldo Benedet, sancionou a Lei n° 024/2009 que autoriza o Município de Criciúma a celebrar Convênio com o Estado de Santa Catarina, através da Secretaria Executiva de Justiça e Cidadania e parceria com o Departamento de Administração Prisional (DEAP) para uso de detentos para fabricação de lajotas.

Salvaro falou que lá poderá ser feito, além das lajotas, meio fio, tampa de boca de lobo e ir aprimorando a medida que os trabalhos forem realizados. “Foi uma alegria muito grande, ver aqueles oito detentos iniciando os trabalhos desmontando o galpão no pátio”, ressaltou o prefeito.

Os diretores da Penitenciária Sul e do presídio Santa Augusta, respectivamente, Adércio Welter e Carlos Alves afirmaram que, em princípio, serão disponibilizados 20 presos para a fábrica. “Quando necessário colocaremos mais deles no trabalho”.  

Estiveram no evento o secretário de desenvolvimento regional, Luis Fernando Cardoso (Vampiro), deputados, Acélio Casagrande e Valmir Comin, secretários e presidentes da gestão municipal, entre outras autoridades.

 

Fonte: Assessoría de Imprensa

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