segunda-feira, junho 23, 2025

Marina diz que proposta brasileira para o clima tem que incluir metas para energia e indústria

Brasília – A senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (PV-AC) disse hoje (10) que a proposta brasileira de reduções de emissões de gases de efeito estufa tem que garantir compromissos para os setores de energia, agricultura e indústria. A posição brasileira deve ser definida ainda esta semana, até agora o que está acertado é a redução do desmatamento em 80%, o que deve baixar as emissões brasileiras em 20%.

Provável candidata à Presidência da República em 2010, Marina, que já tinha classificado a proposta brasileira como “tímida”, evitou criticar os números apontados pelo governo até agora e afirmou que o compromisso que o Brasil pretende assumir na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em dezembro, em Copenhague, se deve em grande parte a ações de sua gestão no Ministério do Meio Ambiente.

“Tínhamos as bases para que pudéssemos chegar às metas. Já existia a possibilidade da redução de 20% das emissões por desmatamento, que é a queda de 80%. Isso já era tácito”, afirmou.

A ex-ministra também o citou o Plano Nacional de Mudança do Clima, que deixou “praticamente pronto”, e o Fundo Amazônia. “Eu pessoalmente negociei com o governo da Noruega [único doador do fundo até agora, com aporte de US$1 bilhão]”, disse.

Marina também evitou comentários sobre o fato de a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, chefiar a delegação brasileira em Copenhague. “Acho que a gente não deve fulanizar essa questão. O importante é que o Brasil possa ir comprometido com metas, é isso o que tenho defendido”, disse a senadora após participar de evento sobre mudanças climáticas promovido pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Durante apresentação, Marina afirmou que o alerta sobre os riscos do aquecimento do planeta não é “ecoterrorismo” e que as questões ambientais têm que ser consideradas no planejamento de todas as ações de governo, sem separar crescimento de preservação.

“Nos últimos meses tenho visto ações mais progressistas de setores que eram os mais resistentes ao debate. Tomara que fiquem todos mais ambientalistas que eu, quem vai ganhar é o Brasil. O importante é fazer o dever de casa, ter uma meta para levar a Copenhague.”

Luana Lourenço/ABr

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