Brasília – A cidade de Recife recebeu hoje (16) a Marcha Mundial pela Paz e Não-Violência. O movimento é uma iniciativa mundial que já passou por mais de 80 países e algumas regiões de conflito, como Israel e Palestina. No Brasil, ela fica até o Natal e passará ainda pela Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, respectivamente. Nesse tempo serão realizados fóruns, encontros e conferências onde serão questionados temas sobre as violências econômicas, religiosas e sociais.
Um dos objetivos do comitê de organização da marcha é a de trazer para dentro das escolas brasileiras o ensino sobre as questões de violência. Em solenidade hoje (16) no Palácio do Itamaraty, o Brasil abriu oficialmente a passagem da marcha e firmou compromissos com seus ideais.
Na ocasião, o ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH), Paulo Vanucchi, anunciou o lançamento do Programa Nacional dos Direitos Humanos (PNDH- 3) previsto para o dia 21 de dezembro em Brasília. O programa trabalhará os eixos defendidos pela marcha, como tipos de violência sociais que atinge às crianças, idosos e mulheres. “Temos que garantir as propostas da Declaração Universal dos Direitos Humanos, assegurando paz e justiça a todos por meio da educação, saúde e moradia”, disse o ministro.
O movimento teve início no dia 02 de outubro deste ano na Nova Zelândia e as principais propostas se baseiam em cinco eixos: desarmamento nuclear, a retirada de tropas militares de territórios invadidos, a redução proporcional e progressiva dos armamentos convencionais, a renúncia dos governos em utilizar a guerra como solução de conflitos, além da assinatura de tratados de não-agressão entre os países. A marcha terminará no dia 02 de janeiro de 2010 na Argentina na região da Cordilheira dos Andes.
ABr
