Joinville – O ministro da Cultura, Juca Ferreira, o prefeito de Joinville, Carlito Merss, e o presidente da Fundação Cultural de Joinville (FCJ), Silvestre Ferreira, assinaram nesta terça-feira (3) o termo de adesão do município ao programa Mais Cultura, que prevê a liberação de recursos para a implementação de pontos de cultura nas comunidades.
A assinatura aconteceu no auditório da Associação Empresarial de Joinville (Acij), com a presença da senadora Ideli Salvatti, do deputado federal Cláudio Vignatti, do presidente do Conselho Municipal de Cultura, Charles Narloch, e do presidente da Acij, Carlos Schneider.
Joinville é uma das primeiras cidades a aderir ao programa, que começou pelos estados e capitais. "Agora estamos trabalhando com cidades de médio porte para permitir que os prefeitos tenham acesso a recursos federais para desenvolverem seus planos", destacou Juca Ferreira, que também garantiu ajudar na construção do Teatro Municipal, que integra o plano de governo de Carlito Merss.
A adesão ao Mais Cultura prevê aporte de recursos financeiros ao Fundo Municipal de Incentivo à Cultura, via Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura (Simdec). Até o final do ano, o município vai encaminhar ao ministério o plano de ação com as propostas de projetos que atendam às linhas estabelecidas pelo programa. Os recursos devem chegar em 2010 – a Prefeitura entra com uma contrapartida de 20%.
Para o prefeito Carlito Merss, Joinville entra no mapa cultural do Brasil. "Temos muitos projetos importantes que vamos enviar ao ministério para garantirmos recursos do Fundo Nacional para o Fundo Municipal de Cultural já para o ano que vem", enfatizou. O presidente da Fundação Cultural, Silvestre Ferreira, destacou que a adesão ao programa vai permitir a continuidade de ações em cultura no município. "O que está acontecendo aqui é política pública de Estado, e não de um ou outro indivíduo", destacou.
Após a assinatura, Juca falou sobre o projeto de lei que cria o Vale-cultura para trabalhadores que ganham até cinco salários mínimos. O trabalhador recebe um vale de R$ 50 para ir ao cinema, shows, teatros e museus, além da aquisição de livros. As empresas que aderirem ao Vale-cultura terão benefícios fiscais. “Nosso objetivo não é só financiar a produção, mas também financiar o consumo cultural”, destacou o ministro.
O projeto já foi aprovado pela Câmara de Deputados.
Fonte: Assessoria de imprensa