O Horário de Verão termina à meia noite deste sábado, dia 19 de fevereiro/2011, quando os relógios deverão ser atrasados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Distrito Federal, após 126 dias de seu início. A CPFL Paulista, distribuidora de energia elétrica que atende 234 cidades no interior paulista, registrou uma redução de 0,7% no consumo de energia elétrica na região onde atua, e ainda uma diminuição de 2,0% na demanda no horário de pico, nesse período.
Esta é a 37ª edição do Horário de Verão no Brasil (fonte: ANEEL), cuja aplicação vem ocorrendo sucessivamente desde 1985. A economia no consumo de energia elétrica apurada no período corresponde a 76.300 MWh, volume suficiente para atender uma cidade do porte de Bauru por um período de aproximadamente 34 dias, ou Campinas por 9 dias, ou Ribeirão Preto por 18 dias, ou ainda São José do Rio Preto durante 30 dias.
Um dos motivos para adotar essa medida é a sua aceitação pela população, uma vez que a mudança contribui para o lazer, a economia, e mais ainda, para diminuir os riscos de falta de energia elétrica em horários nos quais o consumo de eletricidade é maior, exigindo por parte das empresas do setor elétrico atenção redobrada com esse horário de pico. A economia é possível em razão do melhor aproveitamento da luz natural, já que a defasagem de uma hora torna os dias mais longos. O horário de pico de consumo na CPFL Paulista é das 18h às 21h.
Histórico no Brasil
A medida foi adotada pela primeira vez no Brasil em 1931, mas de forma consecutiva, o Horário de Verão acontece há 25 anos.
Esta é 37ª edição do Horário de Verão, no Brasil.
Os estados que adotam a medida são: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
História do Horário de Verão
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, não existe um consenso sobre a criação do Horário de Verão. Alguns estudos afirmam que ele foi criado por Benjamin Franklin, em 1784, nos Estados Unidos. Ele percebeu que durante alguns meses o sol nascia antes das pessoas se levantarem. Então, se os relógios fossem adiantados em uma hora, a luz do dia poderia ser melhor aproveitada e ainda, haveria economia de velas (já que naquela época não tinha energia elétrica). Na época, ninguém se interessou pela idéia.
Em 1907, um construtor chamado William Willett, membro da Sociedade Astronômica Real, resolveu fazer uma campanha na Inglaterra para implantar o Horário de Verão, mas também não teve sucesso.
Somente em 1916, durante a Primeira Guerra Mundial, a medida foi adotada pela primeira vez, na Alemanha, com o objetivo de economizar energia por causa do estado de guerra.
ai/UNO