Brusque – Professores das redes de ensino municipal, estadual, particular e universidades de Brusque reuniram-se pelo mesmo objetivo: a busca de uma educação de qualidade para o município. O encontro do programa de Formação Continuada foi realizado na noite desta terça-feira, 20, na Sociedade Recreativa Santos Dumont e reuniu cerca de 400 educadores.
Com o tema “Reconstruindo Caminhos para a Educação Básica da Rede Municipal de Brusque”, a Formação continuada terá ainda programação nos dias 22 e 23, abordando diversos temas relacionados à educação.O programa de Formação Continuada de professores é uma iniciativa do Governo Municipal, através da Secretaria de Educação.
Para a diretora de Educação, Gracielle Boing Lyra, o evento busca a capacitação e valorização dos professores. “O Governo Municipal está trabalhando para alcançar uma educação de excelência. É de direto do profissional esse tipo de formação”, explicou.
Durante o programa de capacitação, acontecem debates entre professores e palestrantes. “Isso também é uma forma de aprendizagem. A troca de experiência e diálogo entre professores e palestrantes é muito importante para o crescimento dos profissionais”, salientou.
Conforme o prefeito de Brusque, Paulo Eccel, a Formação Continuada faz parte de um programa ainda maior, que tem o objetivo de traçar diretrizes para a educação. “É importante que cada um que está aqui tem a consciência que esse momento faz parte de um plano de educação, ter a consciência que isso faz parte do Plano Nacional de Educação”.
O prefeito Paulo Eccel, que abriu o evento, pediu a colaboração de todos os profissionais presentes na noite. “É importante que vocês estejam aqui esta noite, porque queremos bons alunos, mas precisamos dar exemplo para que isso aconteça. É fundamental que vocês estejam por inteiro aqui, como também deve ser dentro da sala de aula”, salientou.
Educação Inclusiva
Para a consultora do Ministério da Educação (MEC) e palestrante da primeira noite do evento, a professora Sandra Zanetti Moreira, é importante que todas as crianças e jovens estejam frequentando o ensino regular comum, mas que sejam criadas alternativas àquelas que apresentam alguma necessidade especial. “As crianças ou jovens que apresentam alguma deficiência devem frequentar o Atendimento Educacional Especializado no contra turno de sua escolaridade”, explicou.
Durante palestra, com o tema “Política Nacional de Educação Especial, na Perspectiva da Educação Inclusiva”, a consultora do MEC explicou como é realizada a organização e o que o se espera do atendimento especializado. Ela ainda explanou sobre a necessidade de curso de formação de professores e todos os recursos de acessibilidade, principalmente na questão da escola acessível e dos recursos tecnológicos acessíveis para o atendimento especializado.
Para a palestrante, a educação especializada deve ser trabalhada de forma integrada com outras áreas. “A articulação deve ser entre várias áreas, como Secretarias e Ministérios da Saúde, Educação, Assistência Social e Direitos Humanos. Para que funcione quando se feche na sala de aula, isso deve acontecer nas três esferas: municipal, estadual e nacional”, finalizou.
UNOPressPress