Fapesc diz que em 38 anos número de alunos universitários em SC aumentou de mil para 300 mil

Florianópolis – Santa Catarina já tem 300 mil estudantes universitários, um número bastante elevado,  afirmou o presidente da Fapesc – Fundação de Apoio a Pesquisa Cientifica de Santa Catarina –Antonio Diomário de Queiroz durante a abertura do I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação, organizado pela Udesc e que esta sendo realizado no Centro Sul, em Florianópolis. Segundo ele, em 1962 o Estado tinha apenas mil alunos e estavam concentrados em Florianópolis. “Hoje todos esses estudantes estão disseminados pelo Estado”, observou.

Antonio Diomário foi o único palestrante na abertura do congresso, segunda-feira (13) à noite, no Centro Sul. Ele falou sobre Inovação e Sustentabilidade. O presidente da Fapesc observou que o desenvolvimento da sustentabilidade em Santa Catarina possibilitou a construção de uma base sólida nas áreas da pesquisa e extensão das universidades catarinenses. Revelou também que em 1970 o Estado tinha apenas cinco professores-doutores. Hoje, esse número já ultrapassa a cinco mil.

Diomário citou outros dados da área de tecnologia. Disse que em 2003, Santa Catarina tinha somente 10 incubadoras tecnológicas todas localizadas no litoral.  “Hoje já são 54 e estão em todo o Estado”, ressaltou. Ele informou que em 2003, um total de 123 municípios estava interligado á RCT – Rede Catarinense de Ciência e Tecnologia – . Atualmente ela engloba todos os 293 municípios catarinenses com um milhão de jovens que acessa a rede através da Fapesc.

Desenvolvimento sustentável

Já o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Udesc, Antonio Pereira, disse em discurso durante a abertura do congresso, que há uma idéia muito clara do que seja inovação e dos benefícios que ela traz quando bem utilizada. Porém, não existe ainda uma definição clara e inquestionável do que é desenvolvimento sustentável.  “É possível perceber que essa discussão emerge cada vez  mais nas organizações, sem, no entanto, ter uma decisão conclusiva”, afirmou ele.

Ele citou outro exemplo de tecnologia disponível como a reciclagem de óleo de cozinha para produzir biodiesel “com extraordinário benefício para o meio ambiente”. Mas, acrescentou,  se for acompanhado de um programa de incentivo ao aproveitamento da energia elétrica produzida para fabricar automóveis híbridos, como já vem sendo feito em alguns países, “ teríamos resultado extraordinariamente melhores”.

AI/Redação 24 horas

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