Florianópolis – Dormir menos de 6 horas por noite aumenta o risco de obesidade, depressão, ataques cardíacos e AVC. Além disso a privação do sono causa conseqüências mais preocupantes enraizadas no cérebro.
Gaspar – Uma pesquisa recente descobriu que a privação do sono (dormir pouco) está ligada à deficiência cognitiva aguda.
Dormir menos de seis horas de sono por noite ao longo do tempo pode causar o mesmo dano de longo prazo que o abuso de álcool.
Para o corpo, a privação do sono resulta em risco aumentado de obesidade, depressão, ataques cardíacos e AVC – fazendo com que os especialistas acreditem ser este um “mal moderno”.
No entanto, as consequências mais preocupantes ao dormir menos de 6 horas por noite são muito mais destrutivos do que se pensava anteriormente.
A pesquisa da Western University sugere que estar acordado por 18 horas resulta no mesmo comprometimento cognitivo que as pessoas tem quando ingerem bebida alcoólica.
Isso é tão severo que a condução de veículos, enquanto o sono está sendo privado poderia ser tão perigoso quanto a dirigir quando se está bêbado.
Os Pesquisadores da empresa de saúde digital com sede em Quebec, Medisys, descobriram que as pessoas que regularmente tinham menos de seis horas de sono por noite podiam sofrer terríveis efeitos cumulativos sobre a saúde que poderiam ser inconscientes.
Embora a noite mal dormida com apenas seis horas ou menos não terá um efeito significativo, mas a rotina de não dormir o suficiente é muito perigoso, descobriram pesquisadores.
O sono afeta hormônios da fome
“O sono desempenha um papel importante na regulação dos hormônios que influenciam a fome (grelina, cortisol e leptina) e é por isso que a privação do sono aumenta o apetite e leva a excessos e ganho de peso”, disse o neurocientista Dr. Adrian Owen da Western University, que também trabalha com a Medisys.
Os pesquisadores descobriram que o cérebro se torna menos estável quanto mais tempo você permanece acordado durante – a privação de sono reduz sua atenção, capacidade de se concentrar e usar seu cérebro em tarefas específicas.
Relatórios recentes sugeriram que 1 em cada 3 pessoas priva cronicamente o sono.
O cérebro come a si mesmo
A notícia vem da pesquisa que mostrou que dormir pouco sono faz com que o cérebro coma a si mesmo se não dormimos o suficiente. Os pesquisadores estudaram ratos de laboratório e descobriram que as células de “limpeza” eram mais ativas em seus cérebros quando estavam privados de sono.
As células, conhecidas como astrócitos, atuam como mini aspiradores no cérebro, varrendo as células à medida que as conexões do cérebro se tornam fracas e se separam.
“Mostramos pela primeira vez que partes de sinapses (zona de ligação entre os neurônios) são literalmente consumidas por astrócitos por causa da perda de sono”, disse o autora principal do pesquisa, Michele Bellesi a revista New Scientist.
De acordo com a equipe de pesquisa da Marche Polytechnic University da Itália, o processo aparentemente alarmante é real.
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