Joinville – O potencial econômico de Joinville despertou a atenção do Cônsul-geral dos Estados Unidos da América, Thomas Kelly. Há seis meses no Brasil, Kelly veio a Joinville e visitou o prefeito, na manhã desta terça-feira (22/2). “Vejo esta cidade como a cidade mais importante de Santa Catarina. Espero contribuir em promover parcerias para que mais companhias americanas se instalem aqui”, declarou.
Kelly comentou que, cada vez mais, os americanos estão procurando o Brasil para investir, e esse crescimento deve continuar. Em contrapartida, os brasileiros continuam visitando os EUA. O consulado americano em São Paulo é o que mais emite vistos para o país norte americano no mundo. São emitidos cerca de 2 mil vistos por dia, sendo 97% deles aprovados. “Estamos em São Paulo para ajudar nesse processo, e viemos para que nos conheçam e possam fazer contato conosco,” reforçou. Ele comemorou a vinda do presidente Barack Obama ao Brasil, no dia 17 de março, demonstrando o reconhecimento pela importância do país e o interesse em aprimorar as relações.
Natural da Califórnia, presenteou o prefeito Carlito com um livro de fotografias destacando o principal ponto turístico daquele estado, a Golden Gate Bridge, que liga a cidade de São Francisco a Sausalito. Também participaram da reunião o vice-prefeito Ingo Butzke e os secretários de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplan), Eduardo Dalbosco), de Integração e Desenvolvimento Econômico (SIDE), Rodrigo Thomazi, além do assessor do cônsul, Paulo Mattos, especialista Econômico e Político, e do presidente da Acij, Carlos Rodolfo Schneider.
Kelly também irá visitar a Whirlpool. A unidade Joinville é a maior fábrica de produtos de refrigeração da marca em todo o mundo e, segundo ele, o Brasil é maior consumidor da produção. Às 19h30, irá ministrar uma palestra na Univille.
Sobre o Cônsul
O Cônsul Geral Thomas Kelly é formado pela Escola de Diplomacia da Georgetown University, onde também se tornou mestre em estudos latino-americanos, em 1984. Ainda é mestrado em desenvolvimento econômico pela Standford University, em 1994. No serviço diplomático dos EUA desde 1985, já serviu nas embaixadas americanas em São Salvador, Santiago, Paris, Quito, Vilnius e Buenos Aires. Em 2003, o Departamento de Estado lhe concedeu o Prêmio Herbert Salzman pela Excelência no Desempenho Econômico Internacional, por seu trabalho desenvolvido no Equador. Também recebeu o Prêmio de Grande Honra, do Departamento de Estado, pelo serviço em seus últimos postos nos exterior.
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