Piçarras – Falta pouco para que as trinta famílias que ficaram desabrigadas em Balneário Piçarras durante as chuvas do verão retornem para seus lares. Na terça-feira, dia 25, o Governo Municipal e a Companhia de Habitação do estado (Cohab) firmaram convênio para a construção de casas populares no bairro Itacolomi, região norte da cidade. Durante a solenidade, realizada na Câmara de Vereadores, os moradores também assinaram os documentos de posse das moradias que serão erguidas.
A diretora presidente da Coahb, Maria Darci Mota Beck, e o secretário de planejamento e meio ambiente de Balneário Piçarras, Luiz Antônio Silvestre, explicaram como será a construção das trinta casas. "Os recursos foram destinados ao Governo do Estado pela campanha do Instituto Ressoar, promovida em rede nacional pela Rede Record de televisão no ano passado", explica a diretora.
De acordo com Maria Darci, foram arrecadados cerca de R$10 milhões para a construção de casas em todo o estado. "Primeiro, nós precisamos atender os municípios em estado de calamidade pública para só então passarmos àqueles em situação de emergência, que é o caso de Balneário Piçarras", completa.
O início das obras está previsto para a primeira quinzena de setembro e deverá levar pouco mais de um mês. "Já solicitamos a licença ambiental para fazer a terraplanagem da área e assim que obtivermos essa liberação iremos iniciar as obras", explica o secretário Luiz Antônio Silvestre. A Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente (Seplam) irá coordenar e fiscalizar o andamento das obras.
As casas pré-fabricadas de madeira, já compradas pela Cohab, têm 36 metros quadrados, divididos em dois quartos, sala, cozinha e banheiro. De acordo com o convênio, o Governo Municipal irá fornecer a infra-estrutura necessária para as construções. "Já fizemos a doação do terreno. Agora, vamos providenciar a construção de fossas sépticas, canalização de água, rede elétrica, pluvial e a abertura das ruas", afirma Silvestre.
Déficit habitacional
Durante a solenidade na Câmara de Vereadores, a diretora-presidente da Coahb afirmou que as casas são uma doação e não fazem parte dos projetos de financiamento habitacional do Governo do Estado. "A única exigência que faremos é de que as famílias fiquem no mínimo cinco anos habitando essas residências. Quem precisar sair do local, deverá repassar o imóvel para o serviço de assistência social do município, que deverá alojar uma nova família que precise", explica Maria Darci.
O vice-prefeito municipal, Luiz de Almeida Fayad, que representou o prefeito Umberto Luiz Teixeira, agradeceu a Coahb e a Rede Record pela iniciativa e afirmou que o Governo Municipal está tentando viabilizar em Brasília novos recursos para moradias na cidade. "Estamos trabalhando desde o início do ano para solucionar o problema das famílias que ficaram desabrigadas. Agora, vamos pleitear recursos para novas casas no bairo Nossa Senhora da Paz", afirmou Dr. Luiz.
Fonte: Assessoría de Imprensa