Criciúma – Vigilância epdemiológica de Criciúma está acompanhando dois pacientes com casos confirmados de Leptospirose. Outros 13 casos também estão sendo investigados. Os dois pacientes foram contaminados em uma das enchentes registradas na cidade. Apesar da preocupação, o número de casos na cidade é considerado baixo. A doença, segundo o Ministério da Saúde, é a mais perigosa das enfermidades ligada a enxurradas. Em 2006, por exemplo, o país registrou 2.877, sendo que destes 236 foram a óbito.
Segundo o coordenador da vigilância em Saúde, Paulo Hansen, a leptospirose é transmitida através da urina de ratos, ratazanas e camundongos. “A urina em contato com a água contamina e se alguém passar por essa água e tiver algum ferimento será contaminado, bem como, se tomá-la ou passar a mão por ela e colocar na boca”, informou Hansen.
Um dos casos confirmados foi o de um menino de oito anos, mas ele não precisou ser internado, já que o nível da doença não era grave. “Já estamos visitando o local onde ele mora, juntamente com Vigilância Sanitária, para vermos as condições, se tem esgoto aberto, passou por enchente, entre outros e assim tomarmos as devidas providências”, informa.
Hansen alerta para que não se circule em locais alagados ou se entre em contato com águas de poças. “Estamos sempre controlando o número de casos e investigando para controlar a doença”, salienta. Segundo o meteorologista, Márcio Sônego, neste período, chove 90 milímetros.
O Ministério informa que a doença é causada pelo vírus leptospira e apresenta sintomas como febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo – principalmente na panturrilha, pele amarelada e calafrios, que surgem de sete a quinze dias após a infecção. Quem apresentar esses sintomas deve-se procurar auxílio médico.
AI/Redação 24 horas