A violência contra mulher permanece como uma questão urgente no Brasil, mesmo após avanços legais e sociais significativos. A Lei Maria da Penha, promulgada em 2006, é um marco na proteção dos direitos das mulheres, mas as estatísticas recentes evidenciam que ainda há muito a ser feito. Segundo dados de 2023 do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o Brasil registra uma média de 1.300 casos de violência doméstica por dia e cerca de 20 feminicídios semanais.
Uma Epidemia de Violência contra mulher
O feminicídio, o assassinato de mulheres em razão do gênero, é uma realidade cruel e persistente. Casos emblemáticos, como o de Tatiane Spitzner, em 2018, e de mulheres cujas histórias não ganharam a mesma notoriedade, continuam a chocar a sociedade. Apenas em 2022, mais de 1.400 feminicídios foram registrados, segundo o mesmo relatório do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O Atlas da Violência aponta que, em uma década, houve um aumento de 7% nos homicídios de mulheres.
Impactos Além do Ambiente Doméstico
Os efeitos da violência contra mulher não se limitam ao ambiente familiar. Pesquisas revelam que mulheres em situações de violência perdem em média 18 dias de trabalho por ano devido às conseqüências das agressões. Isso afeta diretamente sua estabilidade profissional, permanência nos cargos e produtividade. O custo econômico dessa realidade é um impacto relevante para empresas e para a sociedade como um todo.
O Papel das Empresas no Combate à Violência
Empresas podem desempenhar um papel crucial na prevenção e enfrentamento da violência contra mulher. Muitas organizações já estão implementando medidas como:
Canais de Denúncia Internos: Estruturas especializadas para que colaboradoras possam relatar ocorrências de forma segura e confidencial.
Treinamentos e Conscientização: Capacitações voltadas à educação sobre direitos, prevenção e combate à violência de género, tanto para mulheres quanto para homens.
Apoio e Rede de Proteção: Parcerias com instituições especializadas e iniciativas que oferecem suporte jurídico, psicológico e social.
Essas ações podem salvar vidas e criar um ambiente de trabalho mais seguro e inclusivo, refletindo também no fortalecimento da responsabilidade social corporativa.
Quebra do Silêncio e Educação Coletiva
A luta contra a violência de género exige uma mobilização coletiva. Empresas, governos e a sociedade civil precisam unir esforços para conscientizar sobre os impactos dessa violência e promover a igualdade de gênero. Mais do que cumprir obrigações legais, é necessário fomentar uma cultura de respeito, educação e apoio às vítimas.
Perguntas para Reflexão
Sua empresa está comprometida com a criação de um ambiente seguro para mulheres? Quais iniciativas você acredita que poderiam fazer a diferença na proteção das colaboradoras e na construção de uma sociedade mais justa?
Adotar medidas de prevenção e suporte é essencial para contribuir com a redução das estatísticas de violência contra mulher e para transformar realidades dentro e fora do ambiente corporativo. A responsabilidade é de todos nós.
A Protiviti e suas firmas-membro independentes prestam serviços aos clientes por meio de uma rede de mais de 70 escritórios em mais de 20 países, contando com mais de 4.500 profissionais em todo o mundo. No Brasil ela está presente desde 2006. A empresa também trabalha para agências governamentais e empresas de menor porte e/ou em fase de crescimento, incluindo aquelas que têm por objetivo fazer a abertura de capital.
Presente na classificação 57 da lista de 2016 da Fortune – 100 Melhores Empresas para Trabalhar®, a Protiviti é reconhecida em seu segmento entre as “Melhores Empresas para Trabalhar”. A empresa é uma subsidiária integral da Robert Half (NYSE: RHI). Fundada em 1948, a Robert Half é membro do índice S&P 500 e foi nomeada para Fortune® na lista “Empresas Mais Admiradas do Mundo” da revista entre 1998-2016.
Por Heloisa Macari
IMAGE Comunicação
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