Lembramos a todos os portadores de hepatites B e C que, caso apresentem sintomas de gripe, devem procurar imediatamente assistência médica informando que são portadores de “doença crônica”.
A importância de comunicar a “doença crônica” e que isso os inclui no chamado grupo de risco na avaliação do médico, possibilitando receber o Tamiflu sem necessidade de aguardar o resultado do teste ou o agravamento do quadro.
Os portadores de doenças crônicas, segundo o ministério da saúde, devem receber tratamento prioritário. Entre os doentes crônicos se encontram os obesos, pessoas com pressão arterial, diabetes, renais crônicos, HIV positivos, hepatites B, C e D, mulheres grávidas, tuberculose, transplantados de órgãos, hemofílicos, etc..
O Tamiflu se administrado nas primeiras 48 horas após o contagio, assim que aparecem os primeiros sintomas, e muito mais eficaz que se administrado em fases mais tardias da doença.
Os sintomas da gripe suína são semelhantes aos de uma gripe comum, e incluem febre acima de 38°C, tosse, dores no corpo, dores de cabeça, calafrios, falta de apetite e fadiga. Algumas pessoas infectadas têm relatado diarréia, vômitos, catarro, dor de garganta, náusea, vômito e diarréia forte.
O período de incubação da gripe (o tempo até que a pessoa desenvolva os sintomas) é de entre 24 e 48 horas, embora não haja confirmação de um padrão para o atual surto.
Pacientes em tratamento com interferon devem redobrar cuidados para evitar o contagio com a gripe suína, pois em geral o sistema imunológico se apresenta diminuído pelo efeito do medicamento.
EM TEMPO:
O ministro da saúde, Dr. José Gomes Temporão, declarou publicamente que o maior problema com a gripe suína e referente ao estado do Rio de Janeiro, devido à falta de infra-estrutura de atendimento na saúde pública existente no estado.
Senhor ministro, os portadores de hepatites conhecem muito bem as carências do estado do Rio de Janeiro, a falta de gestão e até de vergonha dos gestores do estado, motivo pelo qual dispensam aos portadores de hepatites um dos piores atendimentos do Brasil. Motivo pelo qual o Rio de Janeiro e o estado campeão em ações judiciais para se conseguir tratamento.
