Videira – Pacientes que precisam de atendimento médico e de enfermagem e tem dificuldade de locomoção podem contar com atendimento personalizado em Videira. Com uma iniciativa inédita a Secretaria Municipal de Saúde implantou o Projeto Saúde em Casa, que leva até os doentes com restrição de mobilidade, uma equipe formada por médico, enfermeira e auxiliar de enfermagem. Os profissionais fazem um acompanhamento completo da saúde do paciente, determinam o tratamento e a evolução da melhora da enfermidade.
Nesta semana, o secretário de Saúde Sandro Caregnato e o diretor da área – Lauri Pigozzo acompanharam as equipes em alguns atendimentos para avaliar o desenvolvimento do projeto, cuja implantação foi amplamente discutida com profissionais especializados e com o prefeito Wilmar Carelli e o vice-prefeito Dr. Jorge. “Implantamos o Saúde em Casa há uns cinco meses e desde então viemos monitorando a eficiência do projeto e a aceitação da comunidade. Nas visitas que temos feito temos recebido ótimas avaliações dos beneficiados, o que nos estimula a manter e até ampliar esse serviço”, diz Caregnato.
O agricultor Daniel Gregolon de 75 anos, morador da Comunidade de Sede Etelvina é um dos pacientes atendidos pelo Projeto. Debilitado por causa de problemas renais, anemia e úlceras vasculares, causadas pela má circulação, o aposentado recebe a visita da equipe que faz curativo, verifica a pressão arterial, orienta sobre a alimentação e a dosagem dos remédios, entre outras ações que auxiliam no tratamento. Dona Ana, esposa do aposentado também recebe tratamento para úlceras arteriais, que abrem feridas em sua perna. “Antes de sermos atendidos pela Secretaria de Saúde, gastávamos mais de um salário mínimo por mês com remédios, transporte e curativos, para meus pais. Com esse projeto minha família está sendo ajudada e recebendo um tratamento digno”, disse o filho do casal Alípio Gregolon.
Luiz Ribeiro, de 44 anos, morador do Bairro Morada do Sol, também foi beneficiado pelo Projeto Saúde em Casa. Em setembro do ano passado, Ribeiro sofreu um acidente e quebrou o quadril. Impossibilitado de se locomover, recebeu atendimento em casa. Nesta semana ele teve alta do tratamento. “Meu atendimento foi 100%. Acredito que este serviço deve ser mantido pela Prefeitura, porque na hora mais difícil, facilitou a minha vida”.
Silvia Angélica Palma
ai/UNO