Na passagem de abril para maio, o Comércio Varejista Ampliado cresceu 3,7% em volume de vendas e 4,4% em receita, principalmente por conta de veículos e de material de construção. Em relação a maio de 2008, o aumento foi de 3,3% em volume de vendas, e de 4,9% na receita nominal. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, nos cinco primeiros meses do ano e nos últimos doze meses, as taxas foram de 2,7% e 5,3%, para o volume de vendas, e 5,1% e 9,5%, para a receita nominal.
Outro indicador que reforça a o quadro de recuperação da economia é a estabilidade no consumo de energia elétrica nas indústrias paulistas em junho passado, o que indica que o ritmo de produção nos maiores parques industriais brasileiros permaneceu o mesmo. O Sinalizador da Produção Industrial (SPI) não variou em relação a maio (0,0%), segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) em parceria com AES Eletropaulo.
Em relação ao mês anterior, sem contar bens duráveis, o varejo cresceu em maio 0,8% em vendas e receita nominal. Na comparação com maio de 2008, o volume de vendas e a receita nominal do varejo cresceram 4,0% e 8,9%. Nos cinco primeiros meses do ano, esses indicadores registraram elevação de 4,4% e 10,3%; enquanto nos últimos doze meses, volume de vendas e receita acumularam 6,5% e 12,7%, respectivamente.
Na comparação mês a mês, com ajuste sazonal, sete das oito atividades apresentaram cresceram em o volume de vendas: 3,7% para combustíveis e lubrificantes; 2,9% em artigos de uso pessoal e doméstico; 2,2% em livros, jornais e papelaria; 1,7% em vestuário; 0,8% para artigos médicos e cosméticos; 0,1% para Móveis eletrodomésticos; 0,1% em alimentos, bebidas e fumo. Houve queda (-11,6%) para equipamentos para escritório, informática e comunicação.
Ano a ano – em relação a maio de 2008, as vendas de alimentícios, bebidas e fumo cresceram 6,7%. Este desempenho foi motivado pelo aumento do poder de compra da população, decorrente do aumento da massa de rendimento real habitual dos ocupados (3,4% sobre maio de 2008, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego) e porque os preços do setor cresceram 4,6%, abaixo da inflação, nos últimos 12 meses (IPCA, 5,2%).
Outro setor que reagiu ao crescimento da massa salarial agrega na pesquisa do IBGE um conjunto diversificado de segmentos: lojas de departamentos, óticas, joalherias, materiais esportivos, brinquedos etc. Esse ramo de artigos de uso pessoal e doméstico expandiu 11,0% em relação ao ano passado, antes do agravamento da crise internacional. O desempenho está relacionado também com o Dia das Mães.
Fonte: Assesoría de Imprensa