Tempo seco e como prevenir e tratar a temida conjuntivite na Primavera

Conjuntivite Primaveril: causada pelo pólen espalhado no ar, entre os meses de setembro a dezembro nos estados do sul: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul

Tempo seco, calor, suor, poluição, exposição prolongada a ambientes com ar condicionado e baixa umidade são fatores favoráveis para a ocorrência dos casos de conjuntivite, uma inflamação da estrutura chamada conjuntiva, membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular (branco do olho) e a porção interna das pálpebras. Segundo estudo realizado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), a média de poluição do ar por metro cúbico é igual a 40 microgramas nas cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes, o que corresponde ao dobro do recomendado.

“A concentração de poluente no ar acelera a evaporação da lágrima que tem a função de proteger a superfície ocular”, ressalta Pedro Antonio Nogueira Filho, oftalmologista do Hospital de Olhos Paulista.

“A conjuntivite pode ser causada também pelo cloro de piscina, por produtos de limpeza e por maquiagem. Em todos os casos o tratamento deve ser seguido à risca. É comum encontrar pacientes que nos primeiros sinais de melhora abandonam o tratamento, o que pode piorar o quadro e deixar sequelas”, declara o especialista.

Existem alguns tipos de conjuntivite: infecciosas, alérgicas, químicas, dentre outras – o diferencial são os sintomas de cada uma.

Viral: sensação de areia ou corpo estranho nos olhos. Dependendo da gravidade pode deixar sequelas na córnea e atrapalhar a visão. Sendo o caso mais agressivo e de fácil propagação;

Bacteriana: inchaço, secreção intensa e vermelhidão;

Alérgica: coceira intensa e muito inchaço;

Dentre as de causa alérgica está a Conjuntivite Primaveril: causada pelo pólen espalhado no ar, entre os meses de setembro a dezembro. No Brasil é comum encontrar casos nos estados do sul: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul;

Sintomas:

Olhos vermelhos e lacrimejantes;
Visão borrada;
Coceira;
Pálpebras grudadas ao acordar e inchadas;
Sensação de areia ou cisco nos olhos;
Fotofobia (sensibilidade ou aversão a qualquer tipo de luz);
Secreção purulenta (espessa, amarelada e com consistência cremosa – conjuntivite bacteriana) ou esbranquiçada e em pequena quantidade (viral);
Espirros, coriza, desconforto nasal, coceira no céu da boca, mal-estar, parecido com estado gripal (primaveril).

Tratamento:

Viral: compressas com água fria e colírio lubrificante;

Bacteriana: antibióticos e colírio;

Alérgica e primaveril: é importante ficar longe do produto causador da alergia e tomar antialérgico.

Para todos os casos: lavar os olhos com água corrente tratada, fazer compressas com água gelada e ter cuidados especiais com a higiene ajudam a melhorar a evolução da doença.

Prevenção
Lavar as mãos e rosto com frequência;
Evitar coçar os olhos;
Secar o rosto com toalha de papel, se a opção for toalha de tecido o ideal é trocar o acessório todos os dias;
Nunca compartilhar máscara, lápis ou delineadores;
Não se automedique ou compre algum remédio sem indicação e orientação de um médico – cada caso deve ser avaliado individualmente.

Fonte: https://www.holhospaulista.com.br
ai/UNO

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