Brasília – Santa Catarina também será protegida por satélites geoestacionários de comunicação – que são o marco inicial do Programa Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais. A informação foi passada pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, ao senador Luiz Henrique (PMDB). Ainda segundo o ministro, o programa terá todas as condições de informar preventivamente e ajudar os Estados a reduzir os efeitos das calamidades públicas.
Raupp esclareceu que tais satélites permitem integrar ao centro de alerta do ministério da Integração Nacional informações sobre previsão do tempo, hidrológicas e geotécnicas das áreas de risco – indispensáveis para avisar com rapidez e prevenir maiores consequências dos desastres naturais.
Várias áreas de risco já foram mapeadas em Santa Catarina, entre as 800 até agora registradas em todo o País. E que sensores estão sendo instalados nesses locais para gerar informações automáticas que abastecerão o centro de alerta – que funcionará como “a inteligência do sistema”.
Até o momento já foram instalados quatro mil pluviômetros nas áreas mapeadas, além de nove radares meteorológicos para gerar as melhores condições possíveis do tempo. O ministro disse a Luiz Henrique que eles aumentarão a capacidade de orientação dos radares de informação – que deverão alertar preventivamente a atuação dos órgãos regionais, como a defesa civil.
O ministro explicou como funcionará o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais: com a previsão exata das chuvas os sensores monitoram a movimentação das terras nas encostas, o nível da água dos rios, as condições hidrológicas e geotécnicas das áreas de risco.
ABC Agência/UNO
