Barra Velha – O Dia Estadual de Combate à Violência e a Exploração Sexual Infanto-Juvenil, instituído por Lei Estadual, foi movimentado ontem em Barra Velha. A data, que tem por objetivo mobilizar a sociedade catarinense e convocá-la ao engajamento no combate ao abuso contra a infância, contou com ações da Secretaria do Bem Estar Social e entidades parcerias.
Segundo a gestora Oléias dos Prazeres Nogaroli, que ocupa provisoriamente a presidência do Conselho de Direitos da Criança e do Adolescente, a intenção foi mobilizar a população barravelhense, através de uma blitz com panfletagem efetuado em frente às canoas, com material informativo sobre a violência e a exploração sexual, que são as duas piores formas de violação dos Direitos Humanos. Cerca de mil veículos foram abordados nas duas edições da blitz, pela manhã e à tarde.
O material distribuído ontem foi enviado pelo Ministério Público de Santa Catarina e pelo Fórum Catarinense pelo Fim da Violência e Exploração Sexual Infanto-Juvenil. Segundo Oleias, a meta foi informar o que é a exploração sexual, como ocorre, como agir quando a criança e/ou adolescente são vítimas de violência sexual, quais os mitos, realidade, e como é possível denunciar esse crime.
Segundo a secretária Oléias, a denúncia é a melhor forma de coibir esse tipo de violência. Quando isso acontecer, a Prefeitura de Barra Velha, através da Secretaria do Bem Estar Social conta com uma equipe multidisciplinar com técnicos, entre eles, psicólogos, pedagogos e assistente social, que serão encaminhados ao Ministério Público, Conselho Tutelar e Programa Sentinela, através da denúncia pelo fone número 100.
Em Barra Velha, segundo informa o capitão da Polícia Militar Helio Cesar Putkammer, não há registros recentes de abusos contra crianças, mas mesmo assim, segundo o capitão, isso não quer dizer que os abusos não aconteçam. Nesta semana, houve rondas policiais em bares e casas de prostituição, como forma de se integrar à programação estadual. Putkammer lembra que toda a comunidade deve confiar no Conselho Tutelar, na PM ou na Secretaria do Bem Estar Social, e fazer a denúncia. A identidade de quem repassar o caso ao Conselho Tutelar é mantida em sigilo.
Fonte: Assessoría de Imprensa