Brasília – O Ministério da Cultura está analisando a denúncia do jornal O Estado de S. Paulo sobre irregularidades no repasse de recursos para a União Nacional dos Estudantes (UNE). Segundo o jornal, a entidade não teria prestado contas de um convênio em que recebeu dinheiro da pasta para produzir um documentário e um livro sobre a história do movimento estudantil. Também teria fraudado um orçamento em outro convênio. Por meio de sua assessoria, o ministério disse que o processo está “em análise” e que só vai se pronunciar depois que o trabalho for concluído.
Em nota, o presidente da UNE, Augusto Chagas, disse que a entidade está sendo “atacada” pelo jornal e pela mídia que “criminaliza” os movimento sociais. Sobre os convênios realizados com o Ministério da Cultura, a entidade diz que não contratou as “empresas fantasmas” citadas na matéria do jornal.
“Sobre os convênios, o jornal preferiu ignorar as dezenas de convênios públicos executados pela UNE nos últimos anos – todos absolutamente regulares. Ignora também os pedidos de prorrogação de prazos feitos aos convênios citados, procedimento usual e que não tem nada de ilícito”, diz a nota da instituição.
Amanda Cieglinski/ABr