Florianópolis – Mesmo com previsão de um frio mais ameno, sempre há risco de gripe. Por isso, além de bons agasalhos, a alimentação também é um cuidado fundamental
Depois de um inverno de temperaturas rigorosas em 2009, a estação nesse ano ganha características mais amenas. O cenário de um outono de madrugadas com temperaturas mais baixas e tardes mais confortáveis, permanece também nesse inverno. A partir das 8h28min (horário de Brasília) da próxima segunda-feira(21), de acordo com os meteorologistas da Somar, o tempo já deve apresentar a neutralidade climatológica prevista para grande parte do Brasil.
De acordo com o Hospital 9 de Julho, na capital paulista, as doenças respiratórias aumentam cerca de 40% no inverno. No hospital, a média de atendimentos no pronto-socorro por problemas respiratórios entre julho e agosto de 2009 foi de aproximadamente 26%, o que corresponde a um aumento de 12% em relação aos meses mais quentes.
Além das gripes e resfriados, outras doenças como o sarampo, a caxumba, a rubéola e a meningites são mais frequentes no inverno. De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, já totalizam 62 casos da gripe A (H1N1), entre eles 6 óbitos durante o ano de 2010, em todo o Estado. Por isso, a Secretaria alerta para a importante de ter o conhecimento dos sintomas para evitar complicações mais graves.
Entre as precauções já conhecidas popularmente como não andar com os pés descalços ou se agasalhar bem, a dieta alimentar pode ser uma arma forte contra as doenças típicas de inverno. De acordo com a nutricionista Karol Ichiba, uma dieta saudável pode ajudar a reduzir o aparecimento de espirros, narizes entupidos, irritação do frio e até a miserável gripe. Para a nutricionista, uma alimentação saudável amplifica e reforça o seu sistema imunitário, e pode mesmo impedir que fique de cama com gripe. A chave é não esperar até ficar doente para fazer estas mudanças; precisa rever a sua dieta alimentar e estilo de vida antes que o vírus da gripe ataque.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, independente da intensidade do frio, no inverno sempre há maior risco de gripe. Portanto, o importante é agir antes do enfraquecimento do nosso organismo.
Por Mauro Queiroz