A modernidade tem deixado muitos equipamentos para trás. CPU, máquina fotográfica, videocassete, entre outros estão sendo substituídos, e muitas vezes sem saber o que fazer as pessoas se desfazem do que se torna velho, despejando em lugares inapropriados, como acontece em terrenos baldios. Existe em Criciúma uma opção para acabar com esse problema.
Em 2010, aFundação Municipal do Meio Ambiente de Criciúma (Famcri)criou o programa “EcoPonto Lixo Eletrônico” e já recolheu mais de 65 toneladas destes materiais descartados pela população. Segundo o diretor administrativo financeiro da Famcri, Salésio Nolla, o objetivo é dar um destino certo.“Esses equipamentos contaminam o solo. Isso causa doenças. A reciclagem deixa de ser feita, o que gera um aumento no custo final do produto”.
As pessoas devem levar o lixo eletrônico no Ecoponto que fica localizado ao lado da Famcri, na Rua Henrique Lage, n° 1873, no bairro Santa Bárbara.O atendimento é das 8h às 17h, sem fechar ao meio dia, de segunda a sexta-feira, ou entrar em contato pelo número 3445 – 8428.
AFamcri promove por ano dois mutirões para o recolhimento dos equipamentos, sendo um no primeiro e outro no segundo semestre.Os materiais são encaminhados para reciclagem.
De acordo com a assessora da diretoria da empresa Transportes Ouro Negro, Priscila Hertel Zanette, a empresa cedeu um caminhão para ajudar na coleta do lixo nos bairros, nas últimas campanhas de coleta realizadas pela Famcri, firmando uma parceria para dar um destino correto ao lixo eletrônico. Priscila revela queo EcoPonto também é utilizado pelos funcionários. “Já levamos monitores velhos, entre outrosaparelhos que não usamos mais”.
ai/ocapress