São Paulo – A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, passou hoje (25), no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, pela última sessão de quimioterapia em seu tratamento contra o câncer. Daqui a quatro semanas, a ministra passará a fazer sessões diárias de radioterapia no mesmo hospital, como parte da segunda fase de tratamento.
O tratamento radioterápico será feito cinco vezes por semana por aproximadamente um mês. Cada aplicação tem a duração de 30 minutos. Os médicos que cuidam da ministra consideraram o resultado do tratamento excelente e afirmaram que já podem avaliar a ministra como curada.
“Nós achamos que ela está curada agora. Qualquer paciente que se submeter a um tratamento oncológico precisa ser acompanhado por um tempo. Mas nós enfatizamos, desde o início, que foi um tumor detectado em um estágio muito precoce e ela tem tudo para estar curada já nesse momento”, afirmou o médico oncologista Paulo Hoff.
Segundo ele, a ministra está completamente sem evidência da doença. O médico afirmou que, para o tipo de tumor que Dilma Rousseff teve, não se aplica o período de cinco anos como protocolo para saber se a doença voltará ou não.
“Fiquei muito feliz em estar fazendo a última sessão de quimioterapia. É mais um percurso e um desafio que se superam”, disse a ministra.
Inicialmente, estavam previstas mais duas sessões de quimioterapia no tratamento, que acabaram sendo canceladas pelos médicos porque eles avaliaram como excelente a resposta do organismo de Dilma ao tratamento.
A equipe médica avaliou também que quatro semanas após o término das sessões de radioterapia, a ministra poderá voltar a realizar todas as suas atividades normalmente.
Bruno Bocchini/ABr