Ao longo dos últimos dez anos, o contingente de indivíduos com 60 anos de idade ou mais no Brasil aumentou 35,5%, passando de 10,7 milhões para 14,5 milhões. Estima-se que nas próximas duas décadas esse grupo de brasileiros represente 13% da população. Atualmente, com os avanços da medicina aliada à indústria farmacêutica, vem permitindo o prolongamento da expectativa de vida e aumento da vida sexual ativa, o que tornou as pessoas na “terceira idade” mais vulneráveis às doenças sexualmente transmissíveis, dentre elas, a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV).
Nos últimos anos, houve uma considerável elevação da incidência de infecção na terceira idade, representando atualmente cerca de 2,4% do total de pacientes contaminados. Estima-se que um total de 600 mil pessoas contaminadas com HIV, 14 mil possuam idade igual ou superior a 60 anos.
Segundo a médica Cláudia Calixto, patologista clínica do Lavoisier Medicina Diagnóstica/DASA, a relação sexual é a principal via de contaminação desse grupo etário.
“Alguns fatores contribuíram para o aumento do número de infectados, como a não inclusão deste grupo em campanhas de prevenção, dificuldade em se adaptar ao uso do preservativo, pois não há mais a necessidade de usá-lo como contraceptivo e, atualmente, o uso de medicações para disfunção erétil, levou ao aumento do número de exposições sexuais sem proteção”, explica a médica.
Com a popularização do mercado de drogas para a prevenção da impotência sexual, aumenta assim o interesse sexual dos idosos levando estes a maior exploração da sua sexualidade. Essa sexualidade que era até então ignorada pela mídia. Dra. Cláudia Calixto esclarece que o tratamento para o HIV nesta idade é semelhante ao de outras faixas etárias. “A adesão ao tratamento é variável, dependendo de fatores culturais e sociais, hábitos e vícios. A estrutura familiar é importante, pois aqueles pacientes que recebem apoio familiar tendem a ter maior adesão ao tratamento quando comparados àqueles institucionalizados, moradores solitários ou abandonados”, finaliza ela.
Sobre o Lavoisier Medicina Diagnóstica
Com 57 anos de tradição, o Lavoisier conta hoje com 61 unidades de atendimento na Grande São Paulo, que oferecem análises clínicas e procedimentos diagnósticos. Em 2004, a marca incorporou o laboratório Elkis & Furlanetto, quando a Diagnósticos da América S. A./ DASA adquiriu a empresa. Com o objetivo de oferecer exames de qualidade a todas as classes sociais, o Lavoisier lançou em 2006 o projeto popular, atualmente presente em 36 unidades da marca. A rede também possui unidades em hospitais e nos principais centros comerciais da região onde atua, em busca de proporcionar maior conforto ao paciente. O Lavoisier faz parte da Diagnósticos da América S. A./ DASA, maior empresa de medicina diagnóstica da América Latina.
Sobre a DASA
A DASA é a maior empresa de medicina diagnóstica na América Latina em termos de receita bruta e população e a quinta maior rede no mundo. Com mais de 12 mil colaboradores, atende aproximadamente 55 mil pacientes por dia em 328 unidades. Processa em média, 6,5 milhões de exames por mês. Oferece mais de três mil tipos de exames de análises clínicas e diagnóstico por imagem. Atualmente, o grupo é formado por 20 marcas em treze estados – Delboni Auriemo, Lavoisier e Maximagem, em São Paulo; Bronstein, Lâmina e MedImagem, no Rio de Janeiro; Club DA, em São Paulo e Rio de Janeiro; Pasteur e Exame, em Brasília; MedLabor, em Brasília e Tocantins; Curitiba Santa Casa e Frischmann Aisengart, em Curitiba; Laboratório Álvaro, em Cascavel e Foz do Iguaçu; CientíficaLab, no Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro; Image Memorial, em Salvador; VITA Lâmina, em Florianópolis; Atalaia, em Goiás; Cedic e Cedilab no Mato Grosso; e LabPasteur e Unimagem, em Fortaleza.
*Informações atualizadas em maio de 2009.