sexta-feira, outubro 10, 2025

Clima causa prejuízos na Agricultora de Criciúma

Produção tem diminuído em até 90% devido às altas temperaturas

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Criciúma – O calor intenso na região sul de Santa Catarina vem trazendo prejuízos aos agricultores. Em Criciúma, a sensação térmica tem chegado aos 50ºC, motivo da perda de mais de mais de 90% da safra de alface na produção de José Barzan, no Bairro Quarta Linha, por exemplo. Produtor de hortaliças, verduras e algumas frutas, Barzan já contabiliza os prejuízos.

“No verão nós já estamos acostumados com a diminuição da safra, entretanto, não havíamos registrado tanto calor nos últimos anos. Esperávamos colher em média 12 mil, mas não temos alcançado nem mil pés”, avalia Barzan. O agricultor explica que o motivo para tais perdas é realmente o calor e não a falta de chuva. “Temos tido chuvas. Mal distribuídas, mas que não deixam de umidificar a terra. Contudo, o calor é tão grande que as folhas das hortaliças chegam a ‘cozinhar’, o que chamamos de estresse térmico”, acrescenta.

Segundo ele, o estresse térmico pode ser definido como o ponto em que o ganho de calor supera a quantidade de perda desse calor. Neste fenômeno, a raiz chega a apodrecer devido a intensidade da temperatura. Desta forma, além das hortaliças, as uvas e berinjelas, também produzidas por ele, têm sofrido.




O produtor fala daquilo que seria necessário para que as produções não padecessem tanto, mas que para ele é impossível hoje. “O essencial seria uma estufa protegida. Infelizmente os valores são altos demais”, analisa. De acordo com ele, a única esperança agora é esperar o tempo mudar e o calor passar, sendo necessário de 30 a 190 dias para recuperar algumas das lavouras, que pode significar a perda de até R$60 mil.

Gerência de Agricultura do município auxilia os agricultores criciumenses

Mesmo que a venda tenha diminuído, os agricultores familiares de Criciúma têm sua renda fixa. A Central de Merenda da Prefeitura de Criciúma compra em 45% das hortaliças utilizadas na alimentação das escolas destes produtores, o que significa em média R$1,5 milhão injetados na economia destas famílias.

O gerente de agricultura, Salomão da Silveira, destaca o auxílio dado também por meio do Projeto “Porteira Adentro”, que disponibiliza máquinas para realizarem obras nas propriedades. “Nós temos 23 implementos agrícolas à disposição dos agricultores desde tratores, arados, plantadeiras à espalhadores de esterco”, pontua Silveira.




Texto e fotos: Matheus Reis
UNOPress

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