A arrogância dos políticos incita os protestos no Brasil

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Mauro Queiroz

Basicamente para ser um candidato a um cargo político no Brasil basta ser brasileiro, ter mais de 18 anos e ser alfabetizado. Talvez esteja aí a explicação do fracasso político em nosso país. Seria isto preconceito? Acredito que qualquer pessoa com qualidades acadêmicas mínimas e espírito de serviço público pode sim fazer o melhor pelo seu povo.

Por que tudo falhou?

O fracasso moral e a latente ineficácia dos políticos reside fundamentalmente na formação dos seus gabinetes. Isto acontece porque a maioria dos candidatos eleitos usam os gabinetes como cabide de empregos e acabam acomodando os cabos eleitorais que lhe apoiaram na campanha. Teóricamente é justo, afinal muitos formaram a equipe de campanha. Sim é legal, mas, imoral!

Os canditatos podem até ter a intenção de mudarem sua cidade, estado ou até sua nação. Porém se não tiverem uma equipe técnica multidisciplinar não conseguirão fazer o que prometeram e, logo deixarão a política para ingressarem na politicagem.

A prova disto, foi a recente resposta do congresso aos protestos em todo o país. Não entenderam nada e pelo visto ainda estão sem entender. Não possuem equipe técnica para dar a resposta certa ou promoverem as mudanças que o povo deseja. A maioria deles só tem puxa-sacos em seus gabinetes. Gente que não tem coragem de dizer a verdade por medo de perder o emprego.

A Pirâmide de Maslow

Aqui apresento a Pirâmide de Maslow que trata das necessidades básicas do ser humano. No Brasil a pirâmide ruiu na segunda base. A classe média que estava nesta base da pirâmide – sonhando com a ascensão – ao vê-la ruir, se desesperançou e viu as promessas da “Era Lula” caírem por terra.

Os constantes escândalos na tv, na web, nos jornais, nas rádios e na boca do povo e mais a atmosfera de impunidade repugnante, causou a revolta.

As penas pelos crimes no Brasil exigem matemática, a prova dos nove fora. As penas que ouvimos não são reais. A condenação do ex-deputado Donadan a 13 anos de prisão é na realidade só dois anos, dois meses e 21 dias. Queremos números reais não “justiça” de brinquedo… de noves fora.

Que os políticos deixem de lado o orgulho e reconheçam que não sabem tudo; que não existe e nem existirá um político que entenda todas as demandas de um povo; que busquem gente capaz para orientar-lhes.

UNOPress

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