São Paulo – Um terremoto de 8,8 graus na escala Richter, atingiu o Chile durante esta madrugada (27). Até agora pelo menos 147 morreram.
Após o terremoto, pelo menos outros três tremores secundários foram sentidos no Chile. Na sequência do abalo, o Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS na sigla em inglês) emitiu um alerta de tsunami ao Chile, Equador e Peru. Autoridades norte-americanas colocaram também a Colômbia, a Antártida e toda a América Central, além da Polinésia, em vigilância.
Diversas províncias do oeste da Argentina sentiram na madrugada deste sábado um forte terremoto de magnitude 8,8 registrado no Chile. Não há relatos imediatos sobre mortos ou feridos. Cidades nas províncias andinas de San Juan, Mendoza, Neuquén y La Rioja, entre outras que fazem fronteira com o Chile, sentiram o abalo, que também repercutiu na capital argentina, localizada a cerca de 1.000 km ao leste da região atingida.
Segundo especialistas este foi um dos terremotos mais poderosos da história que sacudiu o Chile nesta madrugada, provocando um tsunami que está a caminho do Havaí neste momento, desmoronamento de residências e hospitais em várias cidades, o que levou o governo a declarar parte do país zona de catástrofe.
O terremoto, que teve magnitude 8,8 segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos e epicentro no sul do país, estremeceu a capital Santiago, onde arrancou varandas de edifícios, derrubou pontes, deixou fábricas em chamas e moradores sem eletricidade e sistema telefônico.
O governo chileno não espera que o número de vítimas fatais dobre, disse o Escritório Nacional de Emergências (Onemi). "Não acreditamos que possa dobrar, embora seguimos avaliando", disse a diretora Carmen Fernández.
Imagens da TV local mostraram que um prédio de 15 andares ruiu em Concepción, no sul do Chile, uma das regiões mais afetadas, onde fendas se abriram nas ruas.
Um tsunami arrasou metade de um povoado na ilha chilena de Juan Fernández, localizada a 600 quilômetros da costa e quase na altura de Santiago. O tsunami ameaçava atingir a Ilha de Páscoa, segundo a presidente Michelle Bachelet.
Redação 24 Horas
