Urussanga – Muitos talentos adultos e infantis foram conhecidos pela comunidade de Urussanga que prestigiou na noite desta quarta-feira, dia 11, a IIª Mostra Cultural. O evento promovido pelo Departamento de Cultura do Município reuniu familiares e amigos dos alunos dos cursos que se apresentaram na Sociedade Recreativa Urussanga. O salão esteve completamente lotado.
O espetáculo foi dividido em duas partes. Em um palco teve a apresentação do balé e do grupo folclórico. No outro, muitos instrumentistas dividiram o tempo para mostrar sua especialidade. A apresentação do coral infantil Aldo Piccolo Baldin conduzido pela Maestrina Dulce foi um show à parte, literalmente coisa de gente grande a apresentação dos pequenos. E o público ainda curtiu apresentações de grupos de violeiros, shows com violinistas, com a orquestra municipal, com tecladistas, pianistas e caiu no embalo dos acordionistas.
De acordo com a diretora de Cultura Ana Maria Mariotti Vieira foi uma verdadeira prestação de contas de tudo que é produzido nas aulas coordenadas pelo Departamento de Cultura durante o ano. Para ela, a mostra é uma forma de apresentar para a comunidade a importância da participação das pessoas nas aulas oferecidas pelo departamento no Parque Municipal, principalmente porque são totalmente gratuitas.
Com uma peça nova, a Cia Teatral Urussanga em Cena da Prefeitura, comandou o encerramento do evento e conseguiu arrancar muitas gargalhadas do público que interagiu do início ao fim. A diretora Nichele Antunes levou ao palco a comédia Geração Trianon, escrita há mais de 20 anos, por Anamaria Nunes. O espetáculo adulto tem uma linhagem da comédia de costumes brasileira, fazendo um simpático retrato do que teria sido o universo teatral da época do Teatro Trianon, que marcou, este, significativa presença na história de nossas artes cênicas.
Numa primeira parte, o texto evoca o caos que todos acreditamos dominasse os bastidores quando a falta de tradição de freqüência ao teatro tornava bastante comuns carreiras de uma ou duas semanas para montagens inevitavelmente improvisadas, em que o ponto era figura destacada da companhia. A segunda parte é a apresentação do novo espetáculo, um dramalhão com interpretação condizente, ou seja, exagerada e sujeita aos tropeços motivados pela falta de ensaio – ou até mesmo de conhecimento das falas.
Fonte : Assessoria
