Produtores rurais de São Lourenço do Oeste recebem orientações sobre brucelose

São Lourenço do Oeste – O Secretário Municipal de Desenvolvimento Rural Saulo Sutilli, participou na tarde desta sexta feira no pavilhão comunitário de Lajeado Raul, de uma reunião juntamente com técnicos da Cidasc onde foram repassados aos produtores rurais importantes informações sobre brucelose e tuberculose.

Devido a alguns casos registrado de brucelose no Município, as autoridades se anteciparam e iniciaram um ciclo de palestra repassando aos produtores orientações de quando adquirir animais que seja solicitado o exame de brucelose e tuberculose e também como proceder em casos de contagio com a doença. 

Na oportunidade o Veterinário da Cidasc, Aldevandro Ives Ribas, o Veterinário da Prefeitura Municipal João Marcelo da Silva e a enfermeira da Secretaria Municipal de Saúde Andressa Peron, repassaram informações relacionadas a essa doença considerada uma zoonose que pode ser transmitida do bovino para o ser humano.   

Conforme o Secretário Saulo Sutilli, os produtores presentes na reunião se comprometeram em adquirir animais somente com comprovação da realização dos exames de brucelose e tuberculose. A Secretaria Municipal de Saúde também estará à disposição para realizar exames nas pessoas que tiveram contato com animais doentes.  

Conheça mais sobre a brucelose:

Brucelose, conhecida também como mal de Bang, febre de malta ou aborto infeccioso, é considerada uma zoonose (transmitida do animal para o homem) distribuída mundialmente, e é responsável por consideráveis perdas econômicas dentro do rebanho bovino. Ela é produzida por diversas espécies do gênero Brucella, sendo que a causadora da brucelose em bovinos é a Brucella abortus.

As vias de infecção por esta bactéria em bovinos, é a via oral e a aerógena. Uma enorme quantidade da B. abortus é eliminada durante o aborto e partos de animais infectados, juntamente com a elevada resistência deste patógeno no meio ambiente, torna-se a principal via de contaminação. Outros hábitos, como os de cheirar e lamber o bezerro após o nascimento auxiliam na transmissão da bactéria. A transmissão através do coito é pequena, pois a vagina representa uma barreira que dificulta a infecção. Já a transmissão pela inseminação artificial é grande, pois o sêmen contaminado é depositado diretamente no útero da vaca, não havendo a barreira (vagina).

Quando a contaminação se dá por contato direto com fetos abortados, restos placentários e descarga uterina há a penetração da bactéria pela mucosa: nasofaringe, conjuntival ou genital e pele íntegra. Após esta penetração, o agente cai na corrente sanguínea sendo transportado para diversos tecidos e órgãos do corpo do animal, multiplicando-se.

UNOPress

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