Joinville – O ministro do Trabalho Carlos Lupi e o prefeito de Joinville Carlito Merss assinaram o termo de adesão ao Projovem Trabalhador nesta segunda-feira (1), na nova sede do SINE do município, na rua Ministro Calógeras, 626. "O programa vai atender em Joinville mil jovens e pelo menos ao final do curso, em seis meses, 300 deles têm que estar empregados. O grande mote é conseguir emprego para 30% deles. São jovens de 18 a 29 anos, desempregados e com famílias que ganham até no máximo um salário mínimo", disse o ministro antes de assinar o termo.
O ProJovem Trabalhador prepara o jovem para o mercado de trabalho e para ocupações alternativas geradoras de renda. Ele unificou os programas Consórcio Social da Juventude, Juventude Cidadã e Escola de Fábrica. Anteriormente, que atendiam aos jovens de 16 a 24 anos.
Os participantes receberão um auxílio mensal de R$ 100,00, durante seis meses, mediante comprovação de frequência. Os cursos de qualificação serão de 350 horas/aula.
"Essa é uma prova concreta histórica de como é possível crescer com distribuição de renda. Esse programa fecha uma lacuna que nós temos na cidade. Temos boas escolas técnicas públicas e privadas, mas é mais do que necessário a gente participar desse programa para garantir educação e
oportunidade. É um orgulho Joinville fazer essa assinatura", disse Carlito. Esses jovens também devem estar cursando ou tenham concluído o ensino fundamental, ou estejam cursando ou tenham concluído o ensino médio, e não estejam cursando ou tenham concluído o ensino superior.
Para garantir um maior campo de atuação, visando aumentar as possibilidades de inserção no mercado de trabalho, os cursos de qualificação vão abranger as esferas da indústria, comércio e prestação de serviços. Durante a execução das ações de qualificação social e profissional, serão abordados temas transversais como empreendedorismo e economia solidária, equidade de gênero, gestão pública, terceiro setor, português, matemática, língua portuguesa, matemática e língua estrangeira.
Segundo estudos preliminares de agosto de 2007 realizados pelo DIEESE, na década atual, a taxa de desemprego aberto da população adulta diminuiu levemente (6,1%, em 2005), mas o desemprego dos jovens aumentou (19,1%, em 2005), impedindo uma queda da taxa geral de desemprego.
AI/Redação 24 Horas