sexta-feira, novembro 7, 2025

Hospital Dia do Pulmão (HDP) promove o curso de Atualização em Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP)

Rio de Janeiro – Com o objetivo de divulgar uma doença fatal que costuma ser subdiagnosticada ou diagnosticada tardiamente, o que diminui bastante as chances de tratamento do portador, o Hospital Dia do Pulmão (HDP) promove o curso de Atualização em Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP), no dia 6 de maio. As palestras serão no Centro de Treinamento, Estudos e Pesquisa do HDP, às 19h30. O evento científico, cujo público será médicos de diferentes especialidades da região, terá entre os palestrantes o pneumologista do HDP, Dr. Roger Pirath Rodrigues, e o coordenador do Ambulatório de HAP do Hospital das Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Dr. Sérgio Mena Barreto.

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Segundo o Dr. Rodrigues, a importância do evento está na divulgação de informações médicas atualizadas sobre a HAP, desconhecida de muitos médicos, e na disseminação da prática acerca do diagnóstico e tratamento desta doença. Para ele, cursos de atualização, em especial sobre enfermidades complexas e de alta mortalidade, como a Hipertensão Arterial Pulmonar, beneficiam tanto o paciente quanto os órgãos públicos. “Iniciativas como esta melhoram o manejo desta doença pelos profissionais de saúde e padronizam o tratamento que, pelo alto custo, poderia onerar o paciente com a vida e o Estado com mais gastos, caso não tenha a indicação terapêutica adequada”, ressalta.

Até o momento, Santa Catarina conta apenas com um Centro de Referência para o tratamento da Hipertensão Arterial Pulmonar, que funciona no Hospital da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis. Dessa forma, o objetivo do evento é também motivar e formar profissionais com conhecimento para estabelecer novas unidades de saúde especializadas em HAP no estado. “Queremos capacitar e encorajar a criação de Centros de Tratamento de Hipertensão Arterial Pulmonar em Santa Catarina para que os pacientes, vítimas desta doença, não precisem se deslocar para ter acesso a um atendimento de qualidade”, acredita Dr. Rodrigues.

Com o olhar de uma década de experiência à frente do Hospital das Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Dr. Menna Barreto confirma a gravidade da doença. “A HAP pode ser diagnosticada associada a outras doenças – ou seja, em consequência da ocorrência de determinadas enfermidades, como Esclerodermia e HIV. Por isso, médicos da maioria das especialidades devem ter informações atualizadas sobre a Hipertensão Arterial Pulmonar. A forma mais grave da doença é quando esta não é relacionada a nenhuma outra, o que chamamos de idiopática. Entre os principais sintomas estão a insuficiência cardíaca e de ordem respiratória, entre outros”, ressalta.




Mesmo sem cura, o portador atualmente tem boas chances de redução das limitações acarretadas pela HAP. “Existem medicamentos que melhoram tanto a condição física quanto a qualidade de vida do paciente, dependendo da fase em que a doença for diagnosticada e o início do tratamento”, esclarece Dr. Menna Barreto.

Sobre a HAP – A Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) é uma doença sem cura e grave, caracterizada pela pressão arterial elevada nos pulmões. A doença afeta pessoas de todas as idades e origens étnicas, porém, atualmente oferece boas perspectivas para os pacientes que recebem o tratamento adequado.

A dificuldade de diagnóstico da HAP consiste no fato de ser facilmente confundida com outras doenças, em razão de seus principais sintomas – falta de ar, cansaço, dor no peito, tonturas e palpitações frequentes, pele azulada e inchaço nos pés e tornozelos – estarem também relacionadas a outras doenças mais comuns como asma. Com a medicação, o paciente costuma apresentar melhor qualidade de vida e recuperação do condicionamento físico. Por isso, o diagnóstico preciso e precoce é importante para o aumento das chances de sobrevida do paciente.

Durante as crises, tarefas simples como pentear o cabelo tornam-se inviáveis, devido ao cansaço e falta de ar, podendo o paciente ter desmaios e precisar de tubo de oxigênio para conseguir respirar. Em média, a sobrevida dos portadores sem tratamento é de 2,8 a cinco anos após o aparecimento dos primeiros sintomas. A Hipertensão Arterial Pulmonar também pode ser desenvolvida em consequência de outras doenças, como esquistossomose, Aids, câncer, cardiopatias, entre outras.




 

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