Criciúma – A greve dos servidores públicos da prefeitura já traz prejuízos financeiros para diversos contribuintes. Como boa parte dos funcionários acabou impedida de entrar, quem buscou atendimento precisou voltar para casa. Além do prejuízo, a população também enfrenta risco de agressões. Um exemplo é o Pastor evangélico João Carlos da Silva, de 53 anos. Morador de Penha, no Norte do Estado, Silva viajou de carro mais de 350 quilômetros até Criciúma para quitar o IPTU de uma propriedade no bairro Operária Nova, mas não conseguiu efetuar o pagamento. “Os servidores têm o direito de fazer greve. No entanto, o cidadão não pode arcar com os prejuízos. Tive gastos com a viagem”, lamentou.
Depois de obter informações sobre a permanência da greve, o pastor evangélico disse que iria retornar à cidade de Penha. “É lamentável, pois alguém deveria manter os serviços públicos, garantido os direitos do cidadão que não tem nada haver com o movimento. As minhas despesas com a viagem foram altas. Não tenho escolha. Vou retornar para minha cidade e aguardar o desfecho da greve”, contou. Nesta manhã vários servidores acabaram agredidos e estão se deslocando para à DP para registrar ocorrência. Houve, inclusive, no final desta manhã, ameaça de agressão e destruição do patrimônio público. Equipe da Comunicação da prefeitura foi forçada a apagar imagens que mostravam agressões a funcionários do Paço.
AI/Redação24Horas
