Bandeirante – “Nosso grande ‘gargalo’ é entre a Fatma e a Polícia Ambiental. Os dois não estão falando a mesma língua”. A declaração é do secretário Jorge Zarpelon.
“Não queremos entrar em polêmica, mas, em alguns casos, a Fatma libera e aí vem a Polícia Ambiental e multa”, reclama. De acordo com o secretário, a Polícia Ambiental afirmou estar disposta em visitar os agricultores para orientá-los. “Todos os produtores rurais da região precisam de mais informações sobre as leis ambientais”, entende.
Já na avaliação do agricultor Valnecir Wenning, de Linha Gaspar, o seminário foi proveitoso, porém ainda há muitas contradições na lei ambiental. “Eu fiz uma pergunta e não obtive resposta”, relata. “Já, em outras situações, a gente questiona só que a Fatma responde uma coisa e a Polícia Ambiental outra”, critica. “Eles têm que entrar num acordo e definir o que vai e o que não vai ser cobrado da classe agrícola”, complementa. Wenning aconselha os produtores cumprirem a lei para não serem punidos. “Se a situação já está difícil imaginem com uma multa”, finaliza.
Fonte : Assessoria de Imprensa
