Escola municipal de Jaraguá do Sul resgata as culturas africana e indígena

A Escola Cristina Marcatto (Jaraguá Esquerdo) realizou nesta sexta-feira (30), nos períodos da manhã e da tarde, na quadra de esportes da unidade de ensino, a Socialização do Projeto de Leitura Africanidade e Indígenas. Cerca de 600 estudantes, do Pré ao 9º ano, participaram de apresentações de dança, números musicais, contação de histórias, declamação de poesias, elaboração de painéis ilustrativos e na produção e edição de vídeos. Foram apresentados mais de 20 trabalhos à comunidade escolar e aos convidados, entre eles, o cacique Ronaldo Costa e crianças da Aldeia Céu Azul, de Araquari, o coordenador de Língua Portuguesa e a articuladora dos Anos Iniciais de Ensino Fundamental da Secretaria da Educação, José Torezani e Ana Lúcia da Silva Vosseler.  

Entre os trabalhos apresentados estão a confecção de animais africanos tendo como matéria-prima básica diversos tipos de sucata; atividades orais e escritas a partir do livro “Histórias africanas para contar e recontar”, do autor Rogério Andrade Barbosa; danças e contos africanos, indígenos, americanos e europeus e estudos sobre o continente africano. Outras iniciativas que ganharam espaço na escola são as pesquisas e representações das obras dos pintores brasileiros Tarsila do Amaral, Lasar Segall, Di Cavalcanti e Cândido Portinari. Destaque, também, para a pesquisa das obras e vida do poeta catarinense Cruz e Souza (incluindo visita dos alunos do 5º ano 2 ao Museu Histórico de Santa Catarina, em Florianópolis, que leva o nome do escritor); resgate histórico do surgimento do boi de mamão, acompanhado de uma homenagem dos alunos do 4º ano 1 ao senhor Manoel da Rosa (in memoriam), o Manequinha, considerado um dos expoentes do Carnaval jaraguaense. Participaram da organização do evento as orientadoras educacionais Lenir Müller, Terezinha Jochen e Roseli Rosa.

UNOPress

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