São Miguel do Oeste – A Frente Parlamentar das Ferrovias, a Associação dos Municípios do Extremo-oeste Catarinense (Ameosc), a Associação dos Vereadores do Extremo-oeste (Aveosc) e a Associação Comercial e Industrial de São Miguel do Oeste (Acismo), promoveram na manhã de sexta-feira, 30 de abril, no auditório das Entidades, no Centro Empresarial Andrômeda, uma Audiência Pública sobre a Ferrovia da Integração, obra incluída no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC 2), e que ligará o Porto de Itajaí à fronteira do Estado, em Dionísio Cerqueira.
Cerca de 200 pessoas do Extremo-oeste e estados vizinhos, entre empresários, prefeitos, vereadores, secretários, representantes de entidades de classe, sindicatos de trabalhadores e sociedade civil, participaram do evento e aprovaram a formalização da Carta de São Miguel do Oeste, um documento que pede agilidade e rapidez na realização dos estudos técnicos, necessários para posterior efetivação e construção da obra da ferrovia. Esta foi a segunda audiência pública realizada no município. Em 2009, com apoio da classe empresarial regional, foi garantido que o traçado da ferrovia chegasse até a fronteira, em Dionísio Cerqueira, e não somente até Chapecó, como era a idéia inicial. Os investimentos assegurados para a obra somam R$ 85 milhões.
DESENVOLVIMENTO
O prefeito de São Miguel do Oeste, Nelson Foss da Silva, um dos mentores da luta pela construção da Ferrovia até Dionísio Cerqueira, acredita que o projeto tem plenas condições de ser executada e irá facilitar e trazer ainda mais o desenvolvimento e crescimento da região. “Nosso município está apoiando este grandioso projeto do governo Lula e não medirá esforços, em parceria com entidades e instituições locais para a concretização da Ferrovia da Integração”, disse Nelson.
O deputado estadual Pedro Uczai, coordenador da Frente Parlamentar das Ferrovias, comentou sobre a importância da mobilização coletiva e que além da Ferrovia da Integração, outras ações como a aprovação imediata da Ferrosul, traçado que vai ligar o Estado com Paraná, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, e também a reativação da Ferrovia do Contestado, traçado com mais de 600 quilômetros que passa pelo Meio-oeste de Santa Catarina. “As ferrovias são meios de transporte baratos, seguros e ambientalmente sustentáveis. Precisamos incentivar a utilização delas para também manter as estradas mais conservadas e o trânsito menos violento”, comentou Uczai.
Karla Utzig/Elisangela Walker
AI/Redação 24 Horas
