Criciúma – Nesta quarta-feira (8), o Programa Municipal de Controle das Hepatites Virais estará organizando, juntamente com laboratórios que produzem e comercializam interferon e antivirais para tratamento de Hepatites virais (B e C), uma capacitação de como diagnosticar.
O evento acontece no colégio Hermann Spethmann – Centro/Criciúma e será realizado em duas etapas, no período da manhã, das 8h às 12h e à tarde, das 13h às 17h. Será abordado o mesmo tema nos dois períodos. O objetivo é alcançar profissionais da rede básica de assistência para diagnóstico e prevenção das hepatites virais no município.
Quem ministrará a palestra será o Drº Ricardo Zwuirtes, infectologista formado pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), mestrando na área de hepatite pela Universidade Federal de Porto Alegre (URGS) e Coordenador Médico Científico da Bristol, que desenvolverá o tema diagnóstico das hepatites virais na atenção básica.
Todos os médicos e enfermeiros da rede de assistência da secretaria do Sistema da Saúde de Criciúma estarão participando da capacitação. A expectativa é de que participem cerca de 180 profissionais.
1) Série Histórica de casos de hepatite no município de 2006 a 2009:
ANO |
HEP. A |
HEP.B |
HEP.C |
HEP. B + C |
TOTAL |
2006 |
14 |
51 |
146 |
03 |
214 |
2007 |
03 |
65 |
134 |
00 |
202 |
2008 |
00 |
43 |
125 |
02 |
170 |
2009 (*) |
00 |
19 |
30 |
00 |
49 |
TOTAL |
17 |
178 |
435 |
05 |
635 |
Histórica de casos de hepatite no município de 2006 a 2009:
(*) 2009 dados coletados até dia 12/05/2009.
Tratamento de hepatite C: Existem em Criciúma 34 pessoas fazendo interferon (injetável) no centro de aplicação do programa municipal de hepatites virais.
De acordo com o coordenador do Programa Municipal de Controle das Hepatites Virais, Paulo Hansen, feita uma análise da situação e da queda no número de pessoas com hepatites, pode-se ressaltar que, apesar da redução considerável na ocorrência de casos nos últimos anos, não é possível afirmar que a situação epidemiológica esteja mais confortável ou que os serviços oferecidos garantam uma redução na incidência deste agravo.
“Existem, ainda, inúmeras dificuldade no diagnóstico na atenção básica. Muitos profissionais, inclusive médicos, têm dificuldade em solicitar e interpretar marcadores sorológicos, para diagnóstico adequado”, enfatizou. Ele ainda comenta que há necessidade de investir em capacitação de forma mais intensiva e garantir retaguarda laboratorial.
Fonte: Assessoría de Imprensa