segunda-feira, julho 21, 2025

Cancêr no colo do útero leva a óbito 230 mil mulheres por ano no mundo

Existem diversos fatores de risco identificados para o câncer do colo do útero, sendo que alguns dos principais estão associados às baixas condições sócio-econômicas, ao início precoce da atividade sexual, à multiplicidade de parceiros sexuais, ao tabagismo, à higiene íntima inadequada e ao uso prolongado de contraceptivos orais.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, INCA, estudos recentes mostraram que outro importante fator pode causar a doença, o vírus do papiloma humano (HPV) que tem papel importante no desenvolvimento do câncer de colo uterino, e está presente em mais de 90% dos casos dessa doença. Esse vírus provoca formação de verrugas genitais e não tem tratamento especifico, podendo acometer colo de útero, vagina, vulva e glande do pênis. Há mais de 40 subtipos desse vírus. Ele está presente em mais de 90% dos casos de câncer do colo do útero e também é conhecido pelo nome de cancro ou crista de galo.

Mesmo com as diversas campanhas do Ministério da Saúde o número de novos casos de câncer do colo do útero no Brasil no ano de 2008, superou os 18 mil (um risco estimado de 19 casos a cada 100 mil mulheres). A incidência é cerca de duas vezes maior em países menos desenvolvidos comparado com os mais desenvolvidos. A doença torna-se evidente na faixa etária de 20 a 29 anos e o risco aumenta rapidamente até atingir seu pico geralmente entre 45 a 49 anos.

Prevenção e Tratamento

De acordo com a Dra. Alice Helena Rosante Garcia, oncologista da Oncocamp, o contágio acontece pela relação sexual. Segundo ela, a prevenção se dá pela prática segura do sexo, além da realização do exame preventivo, conhecido popularmente como Papanicolaou, uma vez ao ano. Toda mulher, em atividade sexual ou não deve submeter-se ao exame preventivo periódico, especialmente se estiver na faixa etária dos 25 aos 59 anos de idade.

Depois de muitas pesquisas, há cerca de dois anos foi finalmente liberada uma vacina para prevenção do HPV. No momento está em estudo no Ministério da Saúde a aplicação desse medicamento pelo SUS. É importante enfatizar que a vacina não protege contra todos os subtipos do HPV. Sendo assim, o exame preventivo deve continuar a ser feito mesmo em mulheres vacinadas. “Qualquer médico pode receitar a vacina, desde que a paciente respeite a faixa etária de 9 a 23 anos”, explica a Dra. Alice.

Segundo a médica, os principais sintomas do câncer do colo do útero são sangramento vaginal, corrimento, dor e desconforto durante as relações sexuais. O tratamento adequado para cada caso varia conforme a extensão da doença E deve ser avaliado e orientado por um médico.

Oncocamp/UNO

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