Criciúma – A vigilância sanitária de Criciúma está lacrando, hoje (18), as câmaras de bronzeamento artificial. Cinco equipes estão percorrendo os salões de beleza e estabelecimentos que contenham o equipamento. “Estamos seguindo determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”, disse a fiscal sanitarista, Andréia Pereira.
Os fiscais chegam ao local, conversam com as pessoas e lacram a máquina. Além disso, os proprietários dos estabelecimentos assinam um termo de interdição – por medida cautelar – válido por três meses. Depois desse período os profissionais irão aos locais para renovação do documento. “Caso alguém descumpra a lei, medidas serão tomadas e, paralelamente a isso, encaminharemos o processo ao Ministério Público”, comentou Andréia.
O fiscal sanitarista Valter Mariano também salientou que os trabalhos deverão ser concluídos em uma semana. Denúncias também poderão ser feitas através do 3445-8710.
Desde o dia 11 está proibido, pela Anvisa, o uso de equipamentos para bronzeamento artificial no Brasil. Esses equipamentos utilizam tecnologia de emissão de radiação ultravioleta e podem fazer mal à saúde.
A decisão se baseou em dados colhidos na audiência pública aberta pela agência semanas depois da divulgação de um estudo pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A proibição não se aplica aos equipamentos com emissão de radiação ultravioleta, registrado ou cadastrado na Anvisa, conforme regulamento sanitário aplicável, destinados a tratamento médico ou odontológico supervisionado. Uma sessão está custando, em média, R$ 10,00. Não há estimativas oficiais sobre quantos aparelhos de bronzeamento artificial estão em funcionamento.
