Maracajá – A cidade ainda contabiliza os prejuízos com as cheias do dia 18 e 22 deste mês. As plantações de arroz sofreram com o excesso de água e em vários locais a safra foi perdida completamente, pois o arroz apodreceu.
Segundo o agrônomo André Zandonadi, cerca de 10 hectares ficaram totalmente comprometidas, principalmente nas localidades de Garajuva e Cedro.
Já o diretor de Agricultura de Maracajá, Alacide Rocha, comenta que nunca viu algo parecido antes. “Foram duas cheias consecutivas, mas se a água estivesse limpa o arroz ia crescer, porém, a maneira que aconteceu só pode ter sido efeito da água contaminada com o pó de carvão”, comenta.
O mau cheiro onde o arroz apodreceu é insuportável. “Onde foi atingido com água de mina o prejuízo será de 50% a 60% e nas outras áreas em que houve inundações sem a contaminação haverá prejuízo de até 30% na hora da colheita”, informa Alacide.
Na próxima semana uma reunião deve ser agendada com a equipe técnica da Unesc, responsável pelo projeto de desassoreamento do Rio Sangão, rio de onde veio o pó de carvão e deixou tanto o arroz quanto o pasto amarelado.
Itaionara Recco
UNOPress