Piçarras – A orla recebeu aterro emergencial no ano passado, mas, pouco depois de um ano, boa parte da areia já foi levada pelas correntes marítimas em ritmo acelerado. Um novo projeto, nos moldes do realizado em 1999 por uma empresa belga, pode trazer de volta a areia levada pela maré.
A obra realizada no ano passado custou aos cofres públicos R$2,5 milhões e despejou sobre 700 metros de extensão cerca de 144.697 mil metros cúbicos de areia, a maior parte já levada pela maré em pouco mais de um ano. O aterro foi custeado com recursos federais e próprios do município, entre os quais, cerca de R$600 mil do Fundo de Manutenção da Praia, o Funpra.
– A administração da época afirmou à imprensa local que a areia que tiraram da Praia Alegre era melhor e que por isso a obra iria durar muito mais. Não é isso o que estamos vendo agora. – lamenta o prefeito Umberto Teixeira.
Uma proposta de convênio com o Governo Federal para fazer um novo aterro hidráulico na praia foi protocolada por Teixeira em junho. A obra está orçada em R$7,2 milhões. “Os recursos do Funpra que foram desperdiçados ano passado poderiam agora garantir nossa contrapartida para uma nova obra”, afirma o supervisor de controle fiscal e contábil, Daniel Neves.
Referência Nacional
Em 1998, um ousado projeto de recuperação, até então inédito no país, foi apresentado pelo prefeito Umberto Teixeira. “Fizemos um estudo aprofundado de granulação, impacto ambiental e viabilidade econômica. São recursos muito altos para investirmos em uma obra cujos resultados durem pouco mais de um ano”, explica Teixeira.
O prefeito Umbeto Teixeira (E) recebeu comissão liderada pelo vereador Dinho Rosa e representantes da comunidade de Canasvieiras. O aterro hidráulico de 1999 recuperou uma extensão de 2,2 km e se tornou referência nacional para este tipo de obra. Em setembro, uma comissão de Florianópolis, liderada pelo vereador Dinho Rosa, se reuniu com Teixeira para obter informações sobre o projeto.
De acordo com o vereador Dinho, a conversa com o prefeito contribuiu para o projeto do aterro hidráulico da praia de Canasvieiras, na capital. “O prefeito nos cedeu material fotográfico, projetos e nos aconselhou nos detalhes técnicos da obra”, afirma.
Fonte: Assessoría de Imprensa
