quinta-feira, maio 1, 2025

Pesquisadores internacionais reunem-se para estudos em Sambaqui

Joinville – Nesta quarta-feira (17) o prefeito Carlito Merss – juntamente com a chefe de gabinete, profa. Marta Heinzelmann, o diretor presidente da Fundação Cultural de Joinville, Silvestre Ferreira, e um grupo de jornalistas – participou de uma expedição até o sambaqui Cubatão 1 na Foz do rio Cubatão para conhecer o trabalho que os pesquisadores do Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville e pesquisadores internacionais desenvolvem no local.

Durante todo o mês de junho, Joinville conta com um importante grupo de pesquisadores nacionais e internacionais focado em um de seus grandes patrimônios: os sambaquis. A cidade é palco para a pesquisa "Construindo o sambaqui: a ocupação e os processos de construção de sitio na bacia do Canal do Palmital, Santa Catarina" e, pela quantidade de registros, bem que merece o título de "cidade dos sambaquis". Dentro dos limites atuais do município, há 39 sítios  sendo 11 em área urbana.

O projeto "Construindo o sambaqui: a ocupação e os processos de construção de sitio na bacia do Canal do Palmital, Santa Catarina" congrega uma grande lista de pesquisadores como alunos de graduação, mestrado e doutorado de diversas instituições como Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE/ USP); ESNSP/FIOCRUZ e Museu Nacional originários de Santa Catarina, Pará, Goiás, São Paulo, França e EUA.

Além de estreitar a parceria científica entre MASJ/FCJ; MAE/USP; ENSP/FIOCRUZ e CNRS/França o projeto permite a integração de um corpo técnico altamente qualificado e com diferentes formações – biólogos, historiadores, geólogos, médicos – o que traz ganhos à pesquisa uma vez que o sambaqui pode ser observado de múltiplas formas em virtude da diversidade de materiais e enfoques.

Os trabalhos de escavação arqueológica estão sendo realizados no sambaqui Cubatão 1. Visitas e sondagens em sambaquis da bacia do Palmital também estão previstas. Além dos 39 sítios arqueológicos existentes em Joinville, se levarmos em conta a Baía da Babitonga (Araquari, São Francisco do Sul, Barra do Sul, Itapoá, Garuva), este número é ampliado para 157 sítios cadastrados na região.

A meta dos pesquisadores é ampliar a produção de conhecimento científico sobre os povos sambaquianos – fundamentais para as ações de comunicação e salvaguarda museológicas do MASJ em Santa Catarina – e dar visibilidade ao patrimônio existente em nossa cidade, contribuindo para sua preservação.

O projeto ainda deve promover um seminário em 26 de junho numa parceria da Fundação Cultural e a Univille. O MASJ/FCJ mantém parceria com o MAE/USP desde o início da década de 1990, mas parceria envolvendo quatro
instituições – inclusive uma do exterior – é inédita. Pesquisas em sítios arqueológicos de tipologia sambaqui ocorrem em Joinville desde o início da década de 1970.

Fonte:Secretaria de Comunicação (Prefeitura Municipal de Joinville)

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