sábado, junho 14, 2025

Jornalista com diploma e sem voz!

Mauro Queiroz

Mauro Queiroz

Admira-me jornalistas experientes acharem que a volta do diploma será algo bom. Deviam os experientes e mais antigos da imprensa alertar os "novos jornalistas" que tem a intenção infantil de defender os seus 4 anos de faculdade. A intenção "menina" de garantir sua vaga no mercado de trabalho. Muito mais que um "seguro-desemprego" deve o jornalista ser sobretudo a voz da verdade, do povo e do fato.

Recentemente a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) expressou preocupação com o aumento da censura e de recentes decisões judiciais no Brasil envolvendo meios de comunicação limitando a liberdade de imprensa.

"A liberdade de imprensa está sendo perseguida em vários países do continente", alertou o presidente da SIP, Enrique Santos, ao dar início às discussões para formular severas advertências contra relatos de ataques, perseguições e ameaças contra a imprensa.

No Brasil, a organização registrou "um aumento da censura prévia em casos de ordem judicial com proibição de divulgar informações sobre temas específicos", indicou Sidnei Basile, do jornal O Estado de São Paulo, que apresentou um relatório à assembleia da SIP.

Segundo Basile, causam preocupação decisões como a tomada pelo Supremo Tribunal Federal em junho, que declarou inconstitucional a exigência do diploma de jornalista como condição para o exercício da profissão.

Além disso, outras decisões judiciais "deixam a imprensa brasileira vulnerável diante da falta de parâmetros para o direito de resposta exigido por pessoas que se consideram prejudicadas", acrescentou.

"Os ataques verbais a jornalistas continuam, principalmente por parte do presidente (Luiz Inácio) Lula da Silva", destacou Basile.

No último ENADE domingo havia questões citando Lula e colocando a Imprensa em cheque-mate. São coisas que vão delineando o futuro da Imprensa no Brasil.

"A situação da liberdade de expressão é motivo de preocupação porque atualmente tramitam 349 projetos, dos quais a maioria tem como objetivo restringir a publicidade nos meios de comunicação", concluiu.

Mas agora muito pior é a volta do Diploma. Porque para muitos que tem mente simplória chegam acreditar que será somente um ato legislativo de exigir diploma e pronto. Não, caro jornalista, não será assim. haverá uma severa regulamentação que no final fará desta PEC a "PEC da mordaça".

Acredito nisso, porque hoje existe um "Autoritarismo Popular" no Brasil.  Apesar de votar no Lula, concordo com a Declaração de FHC. A base do governo está muito forte e qualquer coisa que queiram aprovar – será aprovada!

Já está sendo ventilado no corredores da Câmara e do Senado a idéia de dar poder de polícia ao exército e muitas pesar de votar no Lula – Lula. – virá sim com muita regulamentação que irão cessar a liberdade de todos e inclusive dos "diplomados".  Quem já viveu uma ditadura não pode acreditar que isso vai ser fácil assim.

Ontem a Comissao de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou hoje (11) a proposta de emenda à Constituição (PEC) que torna obrigatório curso superior para o exercício da profissão de jornalista. Agora será criada um a comissão especial da Câmara que terá o prazo de 40 sessões para analisar a matéria.

Para Robert Rivard, presidente da comissão de Liberdade de Imprensa, o último semestre "foi o mais complicado em anos para a situação da liberdade de imprensa no continente americano".

"Dezesseis jornalistas foram assassinados: oito no México, três em Honduras, dois na Guatemala, dois na Colômbia e um em El Salvador", indicou.

Rivard ressaltou que esta situação acontece "em um clima geral de insegurança pública e enquanto os presidentes continuam fazendo campanhas de desprestígio contra a imprensa".

Na Argentina, a SIP destacou a recente aprovação de uma lei apresentada pelo governo que impões restrições à propriedade dos meios de comunicação.

"Há uma escalada do poder político contra os meios que representa um retrocesso e uma ameaça contra a liberdade de imprensa", disse Francisco Montes, do Diario de Cuyo, que elaborou um relatório sobre a situação no país.

Montes citou a greve de um sindicato ligado ao governo que nos últimos dias prejudicou a distribuição dos dois jornais de maior circulação da Argentina, o Clarín e o La Nación.

É preciso que Jornalistas tenham muito cuidado em apoiar esta PEC. Afinal, se for aprovado vai sobrar vagas no mercado? Não! Haverá uma corrida para as universidades por pessoas comprometidas com o emprego e não tanto com o sacerdócio de ser jonarlista. Esta é a verdade!

Não sou contra o Diploma todos vão se adptar rapidamente. Preocupa-me a regulamentação disso nesse de"Autoritarismo Popular.

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